É bastante normal nos sentirmos tristes, por isso que muitas vezes é difícil identificar a depressão, porém, depressão não é apenas ter um dia ruim. É necessário ficar atento se esse sentimento de tristeza profunda perdura mais de duas semanas, pois nesse caso pode ser um dos sintomas da depressão, e esse problema precisa ser tratado. A depressão, é considerada o grande mal do século e, no Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), esse problema atinge 5,8% da população, que gira em torno de 12 milhões de brasileiros que sofrem com a doença, média superior em relação ao cenário global da doença. No cenário atual, mesmo já sendo mais discutida, ainda há muita desinformação a respeito da depressão, de modo que é bastante comum o assunto ainda ser visto como tabu. Ocorre que muitas pessoas se sentem envergonhadas em falar sobre o assunto e se tornam ainda mais vulneráveis, principalmente a população mais jovem, não é à toa os altos índices de suicídio nos últimos anos. Portanto, trata-se de um problema que merece atenção, ou seja, necessita de informações e que as pessoas busquem por tratamento da depressão, observando essa perspectiva resolvemos nos aprofundar mais sobre o assunto. Tratamentos da depressão É sempre válido frisar que, quem foi diagnosticado ou quem está suspeitando que está com depressão, deve buscar ajuda de um profissional. Sobretudo, porque o tratamento da depressão, deve ser recomendado pelo médico especializado, tendo em vista que é somente o profissional que poderá compreender a gravidade de cada caso. Outro ponto sobre o tratamento da depressão é não há um tempo pré-determinado para a duração do mesmo, pois a duração também depende do caso, da gravidade e da evolução do paciente. Além do mais o tratamento da depressão pode sofrer alterações no decorrer do processo, tendo em vista que terá que acompanhar as reações e evoluções do paciente, portanto, são procedimentos normais e necessário para combater a depressão. Não obstante, há alguns tratamentos da depressão e prevenção da depressão bastante comuns e vamos apresentá-los abaixo, mas lembre-se que antes de estabelecer alguma decisão é necessário consultar o médico especialista. Psicoterapia A psicoterapia, é indicada tanto para casos mais leves de depressão como também para quem possui quadros graves. Esse tratamento tem se manifestado bastante eficiente para tratamento da depressão, bem como de prevenção da depressão; pois, na psicoterapia são trabalhadas as causas emocionais que levaram ao aparecimento do transtorno. Desse modo, ao longo das sessões, o paciente é incentivado a refletir sobre o que desencadeou sua tristeza, sua angústia e, a partir daí, exercitar o autoconhecimento. Normalmente a abordagem mais utilizada é a cognitiva comportamental, já que foca no presente e na resolução dos problemas, porém, isso não significa que o tratamento tem efeito relâmpago. O trabalho da psicoterapia tem duração de médio e longo prazo, o que significa dizer que pode durar alguns meses, mas também pode levar anos. Medicação Esse tratamento da depressão é provavelmente um dos mais conhecidos, afinal é realmente recomendado que pacientes com depressão busquem por uma consulta psiquiátrica, pois é este profissional que irá identificar se há ou não necessidade de medicação. Não raramente, em casos moderados ou graves, para combater a depressão é necessário o uso de antidepressivos, porém esse medicamento só pode ser receitado por um psiquiatra. Os medicamentos são fortes aliados no tratamento da depressão, pois eles atual como repositores de neurotransmissores cerebrais que ficam em falta em possas com depressão. Tal como no tratamento da depressão anterior, o tratamento com medicação também pode ter uma duração variada, havendo casos em que é necessário o uso de antidepressivos por 6 meses e em outros por vários anos, tendo em vista que cada caso é particular. A propósito, quando falamos de depressão, o processo de cura é sempre individual, porque tem muito a ver com o psicológico, o emocional e até o corpo do paciente. Tratamentos naturais Os tratamentos naturais também são ótimos para o tratamento da depressão e para combater os sintomas da depressão, todavia, eles não substituem o tratamento médico que pode exigir tanto a psicoterapia como o uso de antidepressivos. No entanto, os tratamentos naturais contribuem para melhorar os resultados dos tratamentos que já mencionamos acima. Os mais comuns são: Beber sucos de frutas como uva, maçã, maracujá Consumir alimentos ricos em ómega 3 Consumir alimentos ricos em vitaminas B e D Fazer exercícios físicos regularmente Há alguns outros tratamentos da depressão inclusive tratamentos alternativos, porém, os que elencamos são os mais comuns e os que merecem atenção, por conta das muitas dúvidas que eles acabam gerando. Sobretudo, quando falamos sobre do uso de antidepressivos, ou seja, o tratamento com medicamentos é o que mais gera dúvidas e o que menos informações podem ser encontradas, então vamos nos aprofundar um pouco mais sobre esse assunto. Tudo o que você precisa saber sobre o tratamento da depressão com antidepressivos Há mais de duas dúzias de antidepressivos para serem utilizados no tratamento da depressão e outros transtornos de ansiedade e sua utilização aumenta cada vez mais. No Brasil, dados apontam que o consumo de antidepressivos cresceu mais de 74% nos últimos seis anos, estas estatísticas são bem significativas. Psiquiatras sabem que apesar da prescrição ter se tornado algo bem comum para o combate da depressão, a forma como o organismo responde ao tratamento é imprevisível, pois cada pessoa é biologicamente diferente. Desse modo, tanto psiquiatras como pacientes precisam ficar atentos ao tratamento e as reações do tratamento. Classes e metas dos antidepressivos Os antidepressivos têm como meta servirem como repositores de neurotransmissores, capazes de enviar mensagens químicas ao cérebro para regularem o humor do paciente. Porém, mesmo com esse objetivo ainda é possível observar pelo menos quatro classes de antidepressivos, além de alguns que podem ser considerados atípicos por apresentarem propriedades únicas, mas no geral as classes são: Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (fluoxetina, citalopram) Inibidores de recaptação de serotonina e noradrenalina (venlafaxina, duloxetina) Antidepressivos tricíclicos e tetracíclicos (nortriptilina, imipramina) Inibidores da monoamina oxidase (isocarboxazina, fenelzina, bupropiona, mirtazapina) O