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Doenças e Sintomas

O sono e os transtornos psiquiátricos

O sono e os transtornos psiquiátricos

Sabemos da importância do sono em nossas vidas e o quanto o sono tem um papel importante de regulação e equilíbrio das funções físicas e psíquicas. Podemos citar, por exemplo, alguns sintomas causados pela privação de sono, como: fadiga, pouca energia, cansaço, dor, alterações do humor, isolamento social e familiar, sonolência diurna excessiva, baixa produtividade profissional, entre outros. Tais sintomas podem gerar consequências como risco de acidentes, doenças, cardiovasculares, depressão, síndromes metabólicas (obesidade, diabetes, hipertensão, dislipidemia) ou comprometimento cognitivo (concentração, memória, atenção, aprendizagem). Quando nos referimos aos transtornos psiquiátricos e de sono, precisamos entender, primeiramente, o quanto um pode interferir no outro. Ou seja, o quanto os distúrbios do sono podem funcionar como gatilhos para transtornos psiquiátricos e o quanto os sintomas desses transtornos podem interferir no sono da pessoa. Os transtornos de humor, transtornos de ansiedade, transtornos alimentares, transtornos psicóticos e transtornos mentais relacionados ao uso de substâncias psicoativas são transtornos psiquiátricos que cursam com alterações do sono. EM ALGUNS TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS, PODEM SURGIR SINTOMAS QUE INTERFEREM NO SONO Na depressão, por exemplo, pode ocorrer insônia (despertares frequentes e prolongados e ou despertares precoces), que pode ser um primeiro sintoma da depressão já instalada, assim como a desencadeadora de um quadro depressivo. Também é possível ocorrer a hipersonia (sonolência excessiva – sono noturno prolongado e ou sonolência diurna ou fadiga) ou a dificuldade para iniciar o sono. Já no transtorno bipolar, se o paciente estiver em episódio de mania (conjuntos de sintomas em que o humor pode ficar elevado, eufórico e também irritado, inclusive com outros sintomas associados), pode ocorrer redução da necessidade das horas de sono, ou então o paciente atrasar o início do sono, passando a dormir mais tarde e a acordar mais tarde, sendo que nem sempre isso é possível, podendo deixar a pessoa privada de sono, o que acarreta prejuízos no dia a dia. É fundamental e muito importante que se faça um bom diagnóstico, para que se possa esclarecer as causas de um distúrbio de sono ou o porquê de um sintoma de sono em algum transtorno psiquiátrico. É recomendado consultar um profissional capacitado para quem apresenta algum sintoma de sono ou sintoma psiquiátrico para que um plano de tratamento seja elaborado e o paciente seja tratado corretamente. Quer saber mais? Veja o vídeo abaixo sobre o assunto!

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Depressão, Ansiedade e Transtorno Bipolar

Diferença no diagnóstico entre Depressão, Ansiedade e Transtorno Bipolar

Entenda um pouco mais sobre esses transtornos e os métodos utilizados para diagnosticar cada um deles Imagine a seguinte situação: um amigo ou familiar pede que você o acompanhe até o médico para se consultar por causa de uma “dor na coluna”. Ele sabe que está com dor e diz: “é nas costas”. Ele também conta que está tomando um medicamento para dor, que até alivia um pouco, mas que não tem resolvido. Para surpresa dele e sua, depois de fazer algumas perguntas, o médico afirma que a origem dessa dor é uma infecção nos rins e que o tratamento correto é outro! Situações como esta acontecem todos os dias e a causa dessa confusão é a dificuldade de comunicar coisas muito subjetivas. Este tipo de situação é ainda mais comum quando uma pessoa sofre de Depressão, Ansiedade ou Bipolaridade – transtornos que são confundidos por muita gente, sabia?! Por isso, uma definição errada de um problema pode resultar em uma procura inadequada pelo tratamento, ou até em algo ainda mais grave: fundamentar tratamentos errados que tem como consequencia desde a perda do efeito depois de tempo até a um agravamento progressivo do problema. O GRANDE DESAFIO ESTÁ NA AVALIAÇÃO Um desafio muito importante nas avaliações em saúde mental está na comunicação. Ou seja, em conciliar as definições entre o que uma pessoa leiga conta e o que o médico entende. Como a saúde emocional ainda é um tabu na sociedade, pouco se discute sobre os problemas e como nomear essas sensações que são extremamente subjetivas. É muito comum ouvir do paciente a seguinte frase: “Doutor, eu não sei como explicar isso que estou sentindo. É como se fosse…(e dá uma descrição ilustrativa do que está sentindo)”.  Em outras vezes, o paciente chega já com uma definição (leiga) do que está sentindo: “Doutor, estou tendo crises de ansiedade” ou “Estou com Depressão“. O TERMOS LEIGOS SÃO DIFERENTES DOS TÉCNICOS O problema é que, frequentemente, o conceito leigo é diferente do conceito técnico. Por exemplo: no sentido popular, o termo ansiedade é frequentemente usado para se referir à uma sensação de “pressa”, “urgência”, “impaciência” ou “agitação”. Mas, no sentido técnico, o termo ansiedadese refere à uma sensação de insegurança ou medo, que pode ou não estar associada à essa urgência. Assim, quando a sensação de urgência ou pressa não vem acompanhada desta sensação de insegurança ou medo, é pouco provável que este seja um quadro clínico que melhore com o tratamento para um Transtorno de Ansiedade. É mais provável que se trate de alguma outra coisa, como por exemplo hiperatividade, TOC, depressão, esquizofrenia ou bipolaridade, entre outros problemas. ENTÃO, O QUE PODE SER FEITO PARA MELHOR DEFINIR QUAL É O PROBLEMA? Essa tarefa deve começar, antes de qualquer coisa, definindo se o que está acontecendo é realmente um problema de saúde emocional do cérebro ou se é uma reação emocional normal (Já falamos um pouco sobre esse assunto aqui). Basicamente, para fazer isso, precisamos procurar por um conjunto de alterações no funcionamento do corpo, especialmente em funções básicas do cérebro, como: sono, apetite, energia, fluxo e controle dos pensamentos, intensidade das emoções etc. Quando identificamos um conjunto de funções alteradas, e, portanto, um problema de saúde emocional do cérebro, precisamos dar o próximo passo: levantar as hipóteses de diagnóstico! Como detalhamos neste outro artigo aqui, isso é feito entendendo como essas alterações de funcionamento, os chamados sinais e sintomas, se combinam e se manifestam ao longo do tempo. Portanto, nesse processo de identificar os problemas de saúde emocional é importante a gente olhar a coisa toda de cima! Ou seja, buscar as emoções e os sintomas não só naquele momento, mas também em outros momentos da vida da pessoa como um todo. PARA ENTENDER MELHOR: Vou tentar explicar de uma forma ilustrativa: Temos 4 emoções básicas na vida. Podemos sentir: 1) tristeza, desânimo e pessimismo; ou 2) medo, preocupação ou ansiedade; além disso, também podemos sentir 3) alegria, empolgação e entusiasmo; ou 3) sentir raiva e irritação. Esses estados emocionais normais do cérebro são decorrentes e limitados a alguma situação específica na vida, são transitórios e não mudam o funcionamento do corpo. Como já comentei anteriormente, dito de outra forma agora, um problema de saúde emocional do cérebro ocorre quando estas emoções normais aparecem acompanhadas de alteração nos níveis de energia e atividade das funções cerebrais. Esta alteração de energia e atividade se manifesta com os tais “sinais e sintomas” e acontece quando existe uma sobrecarga no funcionamento biológico do cérebro. Como exemplo, imagine que você, tendo motivo ou não, começa a sentir uma tristeza que dura a maior parte do tempo durante alguns dias. Ao mesmo tempo, também começa a sentir uma apatia com a vida, um cansaço físico, dificuldade para controlar o sono ou o apetite, dificuldade para se concentrar ou para lidar com os pensamentos. Se a emoção predominante neste período for “tristeza” ou “desânimo” esse é um quadro de Depressão. Já, se a emoção predominante for de “medo” ou “preocupação” é um quadro de Ansiedade. Se a emoção predominante neste período for mais parecida com “tristeza, pessimismo ou desânimo” esse é um Episódio de Depressão. Já, se a emoção predominante for melhor definida como “medo, insegurança ou preocupação” é um quadro de um Transtorno de Ansiedade. Estes problemas geralmente estão associados com um baixo nível de energia e atividade e o tratamento aqui é feito com medicamentos ou ações que tenham “efeito antidepressivo”. Ou seja, buscando um efeito de aumentar a energia e a atividade cerebral. E ISSO É MAIS COMUM DO QUE VOCÊ IMAGINA! Um período de depressão ou ansiedade acontece com 60% das pessoas em algum momento da vida! Felizmente, a grande maioria das pessoas se recupera depois de 3 meses e volta a ter um funcionamento cerebral normal. Porém, algumas pessoas (6 a 12% da população) por ter uma maior predisposição genética e psicológica, começam a ter crises repetidas, especialmente em quadros de depressão – Isso é chamado deTranstorno Depressivo Recorrente! Em uma boa parte das pessoas, se investigarmos o passado,

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Não consegue melhorar com o tratamento psiquiátrico?

Por que não estou melhorando?

Você já se perguntou o porquê de pessoas que conhece, ou até você mesma, não consegue melhorar com o tratamento psiquiátrico? Infelizmente, isso é muito comum. Mas o que a maioria das pessoas não sabe é que o problema não está no tratamento em si. O PROBLEMA PODE ESTAR NO DIAGNÓSTICO Pois é, antes de se pensar no tratamento, é fundamental que o diagnóstico seja bem feito, assertivo. E isso é fato não apenas na psiquiatria, mas em qualquer especialidade médica. Todo tratamento bem sucedido começa com um diagnóstico claro.  A diferença da psiquiatria para as outras especialidades médicas é que não existem exames de imagem como raio X, tomografia ou ressonância, ou testes laboratoriais, para detectar as doenças. Na psiquiatria, o diagnóstico correto é realizado buscando informações sobre sintomas durante toda a vida do paciente e sua evolução ao longo do tempo, como uma verdadeira investigação mesmo. Em psiquiatria, damos o nome de “sinais e sintomas” para as alterações de funcionamento do sistema nervoso e que se manifestam no nosso comportamento, como pensamentos e emoções. Por exemplo: humor irritável, insônia, compulsões, dificuldade de concentração etc. E COMO IDENTIFICAR ESSAS ALTERAÇÕES? Ao longo da evolução do conhecimento em psiquiatria, a ciência identificou que esses sintomas costumam aparecer em padrões de combinação.  Esse arranjo ou padrão de combinação entre os sintomas, chamamos de “síndrome”. E, em medicina, cada síndrome caracteriza uma doença específica.  Isso porque cada síndrome costuma ter a mesma evolução, mesmas consequências, e costumam melhorar com o mesmo tratamento.  Essa pesquisa de sintomas, no momento atual e no passado do paciente, e a identificação de qual o padrão de combinação com os outros sintomas é um trabalho muito detalhista e que exige muita organização.  DIAGNOSTICAR É UM TRABALHO DETALHISTA Portanto, é difícil de ser feito em uma primeira consulta. Toma muito tempo e exige uma capacidade de organização e conhecimento do profissional muito grande.  Geralmente, o que se observa na prática é que o médico vai “pescando” alguns sintomas que o paciente comenta durante a primeira consulta. Dessa forma, o diagnóstico acaba ficando impreciso e mudando ao longo do tempo.  MAS É POSSÍVEL FAZER DIFERENTE! Baseados em mais de meio século de estudos então, foram desenvolvidos fluxogramas de perguntas que, se seguidos pelo profissional, padronizam e organizam uma investigação mais profunda e detalhada destes sintomas e seus padrões. Desses fluxogramas, o mais conhecido é a “Entrevista Clínica Estruturada para o DSM“, conhecida pela abreviatura SCID, a qual, desde 2013, está em sua 5ª versão.  Existem ainda outros fluxogramas semelhantes, como o Mini International Neuropsychiatric Interview. São exames geralmente usados em laboratórios de pesquisa para testar tratamentos, mas também podem ser usados no dia a dia, desde que haja disponibilidade de tempo e disposição dos médicos e pacientes. Outra possibilidade é usar as versões digitais, automatizadas por inteligência artificial desses fluxogramas. Assim, podem ser feitos pelo paciente em casa, antes da consulta.  Portanto, é possível sim chegar de forma objetiva a um diagnóstico, mas, para isso, os sintomas precisam ser investigados. Pois, assim como peças de um quebra-cabeça que vão se juntando para formar uma imagem, a somatória dos sintomas presentes por determinado período indica o diagnóstico correto. E esse diagnóstico, é o primeiro passo para o sucesso do tratamento. Ficou alguma dúvida? Escreva pra gente nas redes sociais! Até a próxima matéria!

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Lazer ou fuga?

ÁLCOOL: Lazer ou Fuga?

Descubra quando o álcool é agravante na depressão (ou vice-versa). Números alarmantes chamam a atenção de especialistas em relação ao aumento das taxas de consumo de álcool no ano de 2021, especialmente considerando a pandemia decorrente do COVID-19, e, consequentemente, do isolamento social. Segundo publicação do Portal PEBMED sobre o consumo de álcool na quarentena, bebidas alcóolicas, em sua maioria, são ingeridas como uma maneira de aliviar a tensão do dia a dia e confraternizar. Entretanto, o aumento dos índices de consumo na quarentena traz um novo olhar sobre o assunto – principalmente quando o abuso do álcool acontece por pessoas que apresentam, ou já apresentaram, sintomas depressivos. Segundo relatório publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de pessoas com depressão corresponde a 4,4% da população, um total de 322 milhões de indivíduos no mundo. Cerca de 20% das pessoas que procuram serviços de saúde por conta de quadros de humor relatam problemas associados ao consumo de álcool e outras drogas, e cerca de 40% das pessoas que procuram ajuda médica para tratamento da dependência de álcool apresentam sintomas depressivos. Além disso, entrevistados também afirmaram que, de fato, diante de situações de estresse emocional (como ansiedade, preocupação, insônia e irritabilidade), já exageraram na dose de alcoólicos na tentativa de minimizar sintomas. MAS COMO IDENTIFICAR O LIMITE ENTRE O HAPPY HOUR E O USO DE ÁLCOOL PARA MASCARAR SINTOMAS? Cada ser humano é único, e, por isso, não é possível apresentar uma resposta padrão e automática para essa pergunta. Por isso, o consumo de bebidas alcoólicas pode ser usado para aliviar sintomas de um episódio depressivo por pessoas que estão passando por esse transtorno e, muitas vezes, não se deram conta disso. Ou seja: a pessoa precisa beber para ficar bem. O problema é que, na medida em que o quadro depressivo é mantido sem tratamento e a pessoa não para de consumir álcool (ou outras drogas), ela passa a precisar de maior quantidade da substância para conseguir o mesmo alívio nos sintomas de antes, o que aumenta seu isolamento em relação à outras pessoas, acarretando prejuízos nas atividades de trabalho e estudo. E, assim, o quadro resulta em um grande mal estar, quando o indivíduo está a algumas horas sem beber (síndrome de abstinência) e um desespero muito grande para beber (fissura). A partir daí, surge o maior problema: a pessoa que tinha um transtorno depressivo (depressão) passa a ter mais uma doença, a dependência por álcool. Essa associação de doenças, além de dificultar o tratamento da depressão e da dependência química, aumenta muito as chances de suicídio. PORÉM, VOCÊ SABIA QUE O INVERSO TAMBÉM É VERDADEIRO? Uma pessoa que tem dependência química apresenta maior chance de desenvolver um episódio depressivo. Nesse caso, o diagnóstico costuma ser bem mais difícil, pois o consumo de álcool pode tanto diminuir, quanto mascarar os sintomas depressivos. Normalmente, para fazer um diagnóstico mais apurado, é preciso um tempo maior sem o consumo do álcool. Mas, independentemente desse intervalo, os médicos têm a possibilidade de usar escalas objetivas para rastrear e acompanhar os sintomas depressivos ao longo do tempo de abstinência do paciente, avaliando, de forma mais precisa, se os sintomas depressivos eram em decorrência da dependência de álcool ou se eram comorbidades. Portanto, é ESSENCIAL que o paciente que sofre com as duas doenças tenha um tratamento eficaz por um tempo adequado. Neste sentido, o acesso fácil a informações e o acompanhamento realizado de forma objetiva, com parâmetros de melhora bem estabelecidos, aumentam, E MUITO, a chance de sucesso.

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Sindrome de Burnout MentalMe

AFINAL, o que é Síndrome de Burnout?

Entenda um dos assuntos mais comentados atualmente e qual a sua relação com desequilíbrios emocionais. Síndrome de Burnout foi descrita pela primeira vez na década de 1970, como uma resposta ao estresse crônico relacionado a condições de trabalho desfavoráveis. De acordo com uma pesquisa realizada pela International Stress Management Association (Isma), publicada pela Associação Nacional de Medicina do trabalho (ANAMT) em 2018, 30% dos mais de 100 milhões de trabalhadores brasileiros sofrem com a síndrome. Embora existam diferenças nas incidências de acordo com o ramo de trabalho, ela pode se manifestar em qualquer profissão, em qualquer fase da carreira. Os sintomas da síndrome podem se manifestar em três dimensões diferentes: exaustão emocional, despersonalização e sensação de incapacidade para atingir objetivos. A exaustão emocional costuma ser o primeiro sintoma, e, normalmente é manifestada por uma sensação de sobrecarga. A despersonalização, conforme descrita para a Síndrome de Burnout, é caracterizada pela incapacidade de sentir emoções em relação ao sofrimento de outras pessoas, sejam colegas de trabalho, sejam pessoas doentes (no caso de profissionais de saúde). A incapacidade para atingir objetivos se manifesta por uma sensação de ser incapaz, menos valoroso do que outros colegas, pouco reconhecido. Sintomas físicos podem estar presentes, como fadiga e exaustão. Para o diagnóstico da síndrome, os sintomas têm que, necessariamente, estar relacionados ao trabalho. Isso é um diferencial importante pois muitos dos sintomas estão presentes em diversos outros transtornos psiquiátricos, como a depressão e os transtornos ansiosos. A globalização e um mercado de trabalho cada vez mais exigente, competitivo e acelerado, foram associadas ao aumento da incidência da síndrome de Burnout em trabalhadores no mundo todo. Os sintomas são observados, principalmente, em casos nos quais os trabalhadores, por se sentirem pressionados, assumem altas cargas de trabalho para superar expectativas (suas e de outros), mas perdem motivação por se sentirem desvalorizados, o que afeta sua autoestima e os faz adoecer física e psicologicamente. Por isso, é muito importante que, ao notar os primeiros sintomas, medidas sejam tomadas a respeito, visto que um quadro de Burnout não tratado pode desencadear outros transtorno psiquiátrico, como a depressão e/ou transtornos ansiosos.

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Insônia é sinal de depressão

Insônia é sinal de depressão?

A insônia pode ser indício de um quadro já estabelecido de depressão ou também um fator de risco para que a doença se desenvolva. Fique atento! Nada como uma boa noite de sono, não é mesmo? Afinal, é durante o sono que o organismo trabalha para restaurar as principais funções do corpo, entre elas, o reparo dos tecidos, o crescimento muscular e a síntese de proteínas. É também quando a pessoa repõe energias e regula o metabolismo – fatores essenciais para manter corpo e mente saudáveis. Lembra quando seus pais diziam que é necessário dormir para crescer? Acredite, eles não estavam mentindo e, muito menos, brincando. O hormônio do crescimento é liberado durante o sono e crianças que dormem tarde tendem a ter uma estatura menor. Dormir: prazer para uns, desafio para outros Segundo a Associação Brasileira do Sono (ABS), 73 milhões de brasileiros sofrem de insônia. Essa questão, contudo, vai muito além do mal humor de quem é privado de sono.  Insônia é um problema de saúde com risco de morte para quem sofre com ela. E pode ser caracterizada de duas formas: 1. Dificuldade que uma pessoa tem em pegar no sono durante os 30 minutos em que já está deitada; 2. Incapacidade de dormir continuamente, sem interrupções e/ou despertar por mais de 30 minutos durante a noite. O problema é sério e quem sofre com isso deve procurar tratamento, pois, além de privar o indivíduo de ter qualidade de vida, ainda pode ser sinal de alguma doença mental como depressão e ansiedade. Depressão e insônia A depressão é definida por um conjunto de funções alteradas no sistema nervoso, tais como a fisiologia das emoções, a fisiologia do sono, a fisiologia da velocidade e também do controle dos pensamentos, apetite, etc. Sendo assim, a insônia pode, sim, estar no “roteiro” da depressão como um dos principais sintomas da doença. A propósito, essa manifestação pode estar tanto na fase inicial da depressão, quanto na de manutenção ou terminal. Dependendo do tipo de depressão que o paciente apresenta, a insônia pode se manifestar de formas diferentes. Os tipos de depressão conhecidos como Atípico ou Misto, por exemplo, costumam causar insônia no estágio inicial, enquanto que o tipo Ansioso oferece a insônia na fase de manutenção. Já na depressão melancólica, a insônia é predominantemente terminal. Depressão Atípica: subtipo da doença que envolve sintomas específicos como aumento do apetite ou ganho de peso, fadiga, alteração no humor, etc; Depressão Mista: é o que o próprio nome diz – uma mistura de sintomas como, por exemplo, a perda de energia misturada a ativação intensa dos pensamentos e atitudes; Depressão Ansiosa: aquela que condiciona a pessoa a pensamentos inoportunos, geralmente, negativos; Depressão melancólica: talvez a mais conhecida, em que o indivíduo apresenta sintomas como desânimo, desinteresse pelos outros ou por qualquer acontecimento mundo afora, perda da capacidade de amar etc. Sinais de alerta Outro alerta importante sobre o assunto é também saber diferenciar a insônia de uma má higiene do sono. Alguns hábitos podem prejudicar a manutenção do sono e sua excelência. Por exemplo, o uso do celular na cama, no momento de dormir, em que o cérebro precisa desligar, ou também assistir televisão até dormir podem atrapalhar a qualidade do sono, mas não chega a ser uma insônia. É preciso empenho para atingir o melhor que o sono tem a oferecer. Porém, quando o problema, de fato, é a insônia, é preciso que a pessoa procure a ajuda de um médico psiquiatra para que, juntos, identifiquem a causa do problema. Ou seja, se a falta de sono faz parte de um quadro de alterações fisiológicas do funcionamento emocional do cérebro. Este é o primeiro passo para um tratamento definitivo. Via de mão dupla O ciclo sono-vigília e o funcionamento fisiológico cerebral têm uma relação que podemos caracterizar como uma “via de mão dupla”. Por quê? A falta de cuidado com o ritmo do sono pode levar a um mau funcionamento de diversos circuitos cerebrais, provocando problemas de saúde de caráter emocional ao cérebro. Logo, a insônia é um fator de risco para que a depressão se desenvolva. Como a febre, a insônia é um sintoma secundário, em que o tratamento consiste em combater as causas, não somente a ocorrência imediata. Dormir demais, pouco ou em horários inapropriados, pode atrapalhar a qualidade do sono. A história clínica de cada paciente pode dizer muito sobre sua situação atual e problemas para dormir. No entanto, é preciso procurar ajuda antes que o problema se agrave. Dormir bem é essencial! Acesse nosso site:

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Radicalismo é doença

Radicalismo é doença?

O radicalista possui uma visão unilateral e rígida dos acontecimentos e isso pode ser sinal de doença psiquiátrica. Entenda o porquê O Talibã invadiu o Afeganistão e assumiu novamente o controle do país, após o fim dos 20 anos em que as tropas norte-americanas ocuparam o local. Muitos acreditam que a vida no país seja transformada radicalmente, ainda que o grupo fundamentalista diga que “pegará mais leve” desta vez. Minorias étnicas, mulheres e grupos religiosos temem por sua segurança. Esse medo se dá pelo histórico de desrespeito do Talibã aos direitos humanos – fruto de um radicalismo extremo, com desdobramentos históricos. Esse episódio trouxe de volta à pauta temas como radicalismo e o fanatismo. Não queremos fazer um paralelo ao que acontece no Afeganistão, mas refletir sobre esses assuntos e mostrar que a adesão de pessoas a esses movimentos extremistas, com a justificativa de se identificarem com tais ideologias, pode ser um sinal de alerta. O radicalismo e o fanatismo, em pleno ano de 2021, no sentido filosófico, podem ser definidos como doutrinas que pregam o uso de ações revolucionárias que visam a transformação da sociedade. Porém, para a psiquiatria, essa adesão pode ser resultado de uma rigidez e impermeabilidade cognitivas, ou seja, tal apreço por movimentos radicais pode ser um delírio impermeável à argumentação lógica. Então, o radicalismo, bem como o fanatismo, podem ser a manifestação de um problema mental? Sim, pode! E nem estamos falando só de pessoas que entram para grupos radicais ou que praticam atos terroristas. Mas também de pessoas que, no dia a dia, podem apresentar comportamentos estranhos ou exagerados, o que pode ser sinal de alguns sintomas de doenças psiquiátricas. O radicalismo, normalmente, vem depois do fanatismo. O indivíduo passa a seguir um sistema ou doutrina, cuja dedicação é extrema. Ao se tornar fanático, suas atitudes se tornam extremamente radicais. O cérebro passa a dar sinais de intransigência, obstinação e a pessoa não aceita qualquer questionamento – semelhantemente a um tipo de compulsão. Há casos em que as pessoas que aderem a grupos radicalistas tornam suas ações tão intensas que saem da realidade com delírios, crenças etc, passando a obedecer regras que não seguem mais a razão, mas sim um delírio instalado. Conforme citado, as atitudes de uma pessoa fanática são marcadas por um radicalismo extremo e por absoluta intolerância em relação a todos os indivíduos que não compartilham as mesmas predileções. O doente psiquiátrico que adere ao radicalismo apresenta uma visão de mundo unilateral e rígida, além de cultivar uma bifurcação para o bem e o mal, sendo que o mal sempre está naquilo ou naquele que contraria seu modo de pensar. Em virtude disso, pode chegar a um extremo perigoso, incluindo o uso da violência para impor seu ponto de vista. Segundo o Dr. Diego Tavares, psiquiatra, o fanático radical pode ser uma pessoa do nosso convívio cotidiano, não necessariamente fazer parte de um grupo como o Talibã, por exemplo. “Essa pessoa pode ficar oculta até que seja colocada numa situação em que se vê questionada ou que encontre oposição às suas ideias”. Se você conhece alguém que percebe estar enveredando por esse caminho, mantenha-se em alerta e, se puder, tente orientá-la a buscar ajuda.

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TOC não é brincadeira

TOC não é brincadeira…

…deixe de rotular as pessoas e suas manias. O assunto é sério e merece atenção! Oi, tudo bem com você? O tema de hoje é TOC, o Transtorno Obsessivo Compulsivo. Porque, atualmente, muita gente banaliza o termo e diz que tudo é TOC. Vive em um ambiente organizado? TOC. Deixa sua pia sempre limpa? TOC. Mas, na verdade, esse rótulo não reflete a realidade. TOC é uma doença, não uma frescura! Ser uma pessoa organizada não significa, necessariamente, que tenha TOC. Embora comum, ele é crônico e duradouro. Uma informação muito importante sobre o assunto é que este transtorno é caracterizado pela presença de obsessões e compulsões, não por manias ou hábitos. TOC é uma doença psiquiátrica grave e, infelizmente, está entre as maiores causas de incapacitação, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). As obsessões que fazem parte do pensamento de quem convive com o TOC, normalmente, são impulsos ou imagens recorrentes e persistentes. Já as compulsões são comportamentos repetitivos ou atos mentais que a pessoa se sente forçada a executar em resposta a uma obsessão ou sob regras que devem ser aplicadas de forma rígida e frequente. Perceba no início Indivíduos Transtorno Obsessivo Compulsivo podem apresentar sintomas de obsessões, compulsões ou também as duas coisas. Estes problemas podem interferir em todas as áreas da vida da pessoa, incluindo a profissional, nos estudos e nos relacionamentos pessoais.   Os sintomas podem estar em você, mas também em pessoas do seu convívio, que merecem a sua ajuda. Fique atento, porque os principais pontos dessa questão sobre o TOC envolvem alterações do comportamento – com rituais ou compulsões, repetições e evitações, – além de pensamentos, cujas preocupações são excessivas, as dúvidas são recorrentes e as ideias de conteúdo impróprio ou ruim são frequentes. Sobre as emoções, as pessoas sentem medo, desconforto, aflição, culpa e depressão. Doentes de TOC sofrem ainda com medos de contrair doenças ou cometer alguma falha. Por conta disso, acabam por evitar situações que podem provocar tais desconfortos, limitando a vida de forma cruel.  Quando não é só mania ou “frescura” Uma das formas de perceber que um comportamento pode ter a ver com a doença é quando as obsessões passam do limite e deixam de ser apenas uma preferência ou mania. O transtorno é detectado quando os pensamentos se repetem, bem como impulsos ou imagens mentais que causam ansiedade são frequentes. Entre as obsessões mais comuns estão: 1. Medo de germes ou contaminação. A pessoa passa a lavar as mãos constantemente, sem ao menos se importar com um possível desgaste na pele; 2. Limpeza excessiva. Tanto em locais quanto em relação ao corpo, o indivíduo preocupa-se excessivamente com a limpeza e faz higienizações a todo momento; 3. Revisões. A pessoa com TOC revisa diversas vezes se fechou portas e janelas, ligou o alarme, desligou o gás ou o ferro de passar e as luzes, além de outras atividades antes de sair de casa ou dormir. Ela é capaz de voltar por mais de cinco vezes para constatar o sucesso de suas ações ou se levantar da cama durante toda a noite; 4. Pensamentos impuros. Há quem tenha pensamentos impuros ou indesejados envolvendo sexo, religião e danos a todo momento. Ideias agressivas em relação aos outros ou a si própria também acontecem; 5. Simetria e ordem. Um paciente psiquiátrico com TOC relata, muitas vezes, a obsessão por coisas simétricas ou em ordem perfeita, seja por cores ou tamanhos, por exemplo. Algumas pessoas com TOC também enfrentam um distúrbio conhecido como “tique” – movimentos súbitos, breves e repetitivos, como piscadas e movimentos com os olhos, encolhimento do ombro e empurrão da cabeça. Por sua vez, os tiques vocais incluem sons repetitivos de limpar a garganta, cheirar e/ou grunhir. Alerta para mulheres de todas as idades As mulheres com TOC, por exemplo, tendem a perder a autoestima e fugir do convívio com as pessoas. Elas passam a se odiar, inclusive, e a se boicotar. Quando percebem que precisam de ajuda, normalmente, elas tentam ajudar a si mesmas, evitando situações que desencadeiam suas obsessões. Sem sucesso, claro! Em outros casos, podem até começar a utilizar bebidas alcoólicas ou drogas para acalmar os pensamentos. Se você se identifica com este conteúdo, não se desespere, mas procure por ajuda. Fale com um psiquiatra sobre os sintomas, para que o TOC não seja protagonista das suas ações e para que você possa viver mais livre. A MentalMe se propõe a ajudar!

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Tratamento da depressão, saiba tudo remédios e efeitos colaterais

Tratamento da depressão, saiba tudo: remédios e efeitos colaterais

É bastante normal nos sentirmos tristes, por isso que muitas vezes é difícil identificar a depressão, porém, depressão não é apenas ter um dia ruim. É necessário ficar atento se esse sentimento de tristeza profunda perdura mais de duas semanas, pois nesse caso pode ser um dos sintomas da depressão, e esse problema precisa ser tratado. A depressão, é considerada o grande mal do século e, no Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), esse problema atinge 5,8% da população, que gira em torno de 12 milhões de brasileiros que sofrem com a doença, média superior em relação ao cenário global da doença. No cenário atual, mesmo já sendo mais discutida, ainda há muita desinformação a respeito da depressão, de modo que é bastante comum o assunto ainda ser visto como tabu. Ocorre que muitas pessoas se sentem envergonhadas em falar sobre o assunto e se tornam ainda mais vulneráveis, principalmente a população mais jovem, não é à toa os altos índices de suicídio nos últimos anos. Portanto, trata-se de um problema que merece atenção, ou seja, necessita de informações e que as pessoas busquem por tratamento da depressão, observando essa perspectiva resolvemos nos aprofundar mais sobre o assunto. Tratamentos da depressão É sempre válido frisar que, quem foi diagnosticado ou quem está suspeitando que está com depressão, deve buscar ajuda de um profissional. Sobretudo, porque o tratamento da depressão, deve ser recomendado pelo médico especializado, tendo em vista que é somente o profissional que poderá compreender a gravidade de cada caso. Outro ponto sobre o tratamento da depressão é não há um tempo pré-determinado para a duração do mesmo, pois a duração também depende do caso, da gravidade e da evolução do paciente. Além do mais o tratamento da depressão pode sofrer alterações no decorrer do processo, tendo em vista que terá que acompanhar as reações e evoluções do paciente, portanto, são procedimentos normais e necessário para combater a depressão. Não obstante, há alguns tratamentos da depressão e prevenção da depressão bastante comuns e vamos apresentá-los abaixo, mas lembre-se que antes de estabelecer alguma decisão é necessário consultar o médico especialista. Psicoterapia A psicoterapia, é indicada tanto para casos mais leves de depressão como também para quem possui quadros graves. Esse tratamento tem se manifestado bastante eficiente para tratamento da depressão, bem como de prevenção da depressão; pois, na psicoterapia são trabalhadas as causas emocionais que levaram ao aparecimento do transtorno. Desse modo, ao longo das sessões, o paciente é incentivado a refletir sobre o que desencadeou sua tristeza, sua angústia e, a partir daí, exercitar o autoconhecimento. Normalmente a abordagem mais utilizada é a cognitiva comportamental, já que foca no presente e na resolução dos problemas, porém, isso não significa que o tratamento tem efeito relâmpago. O trabalho da psicoterapia tem duração de médio e longo prazo, o que significa dizer que pode durar alguns meses, mas também pode levar anos. Medicação Esse tratamento da depressão é provavelmente um dos mais conhecidos, afinal é realmente recomendado que pacientes com depressão busquem por uma consulta psiquiátrica, pois é este profissional que irá identificar se há ou não necessidade de medicação. Não raramente, em casos moderados ou graves, para combater a depressão é necessário o uso de antidepressivos, porém esse medicamento só pode ser receitado por um psiquiatra. Os medicamentos são fortes aliados no tratamento da depressão, pois eles atual como repositores de neurotransmissores cerebrais que ficam em falta em possas com depressão. Tal como no tratamento da depressão anterior, o tratamento com medicação também pode ter uma duração variada, havendo casos em que é necessário o uso de antidepressivos por 6 meses e em outros por vários anos, tendo em vista que cada caso é particular. A propósito, quando falamos de depressão, o processo de cura é sempre individual, porque tem muito a ver com o psicológico, o emocional e até o corpo do paciente. Tratamentos naturais Os tratamentos naturais também são ótimos para o tratamento da depressão e para combater os sintomas da depressão, todavia, eles não substituem o tratamento médico que pode exigir tanto a psicoterapia como o uso de antidepressivos. No entanto, os tratamentos naturais contribuem para melhorar os resultados dos tratamentos que já mencionamos acima. Os mais comuns são: Beber sucos de frutas como uva, maçã, maracujá Consumir alimentos ricos em ómega 3 Consumir alimentos ricos em vitaminas B e D Fazer exercícios físicos regularmente Há alguns outros tratamentos da depressão inclusive tratamentos alternativos, porém, os que elencamos são os mais comuns e os que merecem atenção, por conta das muitas dúvidas que eles acabam gerando. Sobretudo, quando falamos sobre do uso de antidepressivos, ou seja, o tratamento com medicamentos é o que mais gera dúvidas e o que menos informações podem ser encontradas, então vamos nos aprofundar um pouco mais sobre esse assunto. Tudo o que você precisa saber sobre o tratamento da depressão com antidepressivos Há mais de duas dúzias de antidepressivos para serem utilizados no tratamento da depressão e outros transtornos de ansiedade e sua utilização aumenta cada vez mais. No Brasil, dados apontam que o consumo de antidepressivos cresceu mais de 74% nos últimos seis anos, estas estatísticas são bem significativas. Psiquiatras sabem que apesar da prescrição ter se tornado algo bem comum para o combate da depressão, a forma como o organismo responde ao tratamento é imprevisível, pois cada pessoa é biologicamente diferente. Desse modo, tanto psiquiatras como pacientes precisam ficar atentos ao tratamento e as reações do tratamento. Classes e metas dos antidepressivos Os antidepressivos têm como meta servirem como repositores de neurotransmissores, capazes de enviar mensagens químicas ao cérebro para regularem o humor do paciente. Porém, mesmo com esse objetivo ainda é possível observar pelo menos quatro classes de antidepressivos, além de alguns que podem ser considerados atípicos por apresentarem propriedades únicas, mas no geral as classes são: Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (fluoxetina, citalopram) Inibidores de recaptação de serotonina e noradrenalina (venlafaxina, duloxetina) Antidepressivos tricíclicos e tetracíclicos (nortriptilina, imipramina) Inibidores da monoamina oxidase (isocarboxazina, fenelzina, bupropiona, mirtazapina) O

Tratamento da depressão, saiba tudo: remédios e efeitos colaterais Read More »

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