Você já se perguntou o porquê de pessoas que conhece, ou até você mesma, não consegue melhorar com o tratamento psiquiátrico?

Infelizmente, isso é muito comum. Mas o que a maioria das pessoas não sabe é que o problema não está no tratamento em si.

O PROBLEMA PODE ESTAR NO DIAGNÓSTICO

Pois é, antes de se pensar no tratamento, é fundamental que o diagnóstico seja bem feito, assertivo. E isso é fato não apenas na psiquiatria, mas em qualquer especialidade médica. Todo tratamento bem sucedido começa com um diagnóstico claro. 

A diferença da psiquiatria para as outras especialidades médicas é que não existem exames de imagem como raio X, tomografia ou ressonância, ou testes laboratoriais, para detectar as doenças.

Na psiquiatria, o diagnóstico correto é realizado buscando informações sobre sintomas durante toda a vida do paciente e sua evolução ao longo do tempo, como uma verdadeira investigação mesmo.

Em psiquiatria, damos o nome de “sinais e sintomas” para as alterações de funcionamento do sistema nervoso e que se manifestam no nosso comportamento, como pensamentos e emoções. Por exemplo: humor irritável, insônia, compulsões, dificuldade de concentração etc.

E COMO IDENTIFICAR ESSAS ALTERAÇÕES?

Ao longo da evolução do conhecimento em psiquiatria, a ciência identificou que esses sintomas costumam aparecer em padrões de combinação

Esse arranjo ou padrão de combinação entre os sintomas, chamamos de “síndrome”. E, em medicina, cada síndrome caracteriza uma doença específica. 

Isso porque cada síndrome costuma ter a mesma evolução, mesmas consequências, e costumam melhorar com o mesmo tratamento. 

Essa pesquisa de sintomas, no momento atual e no passado do paciente, e a identificação de qual o padrão de combinação com os outros sintomas é um trabalho muito detalhista e que exige muita organização. 

DIAGNOSTICAR É UM TRABALHO DETALHISTA

Portanto, é difícil de ser feito em uma primeira consulta. Toma muito tempo e exige uma capacidade de organização e conhecimento do profissional muito grande. 

Geralmente, o que se observa na prática é que o médico vai “pescando” alguns sintomas que o paciente comenta durante a primeira consulta. Dessa forma, o diagnóstico acaba ficando impreciso e mudando ao longo do tempo. 

MAS É POSSÍVEL FAZER DIFERENTE!

Baseados em mais de meio século de estudos então, foram desenvolvidos fluxogramas de perguntas que, se seguidos pelo profissional, padronizam e organizam uma investigação mais profunda e detalhada destes sintomas e seus padrões. Desses fluxogramas, o mais conhecido é a “Entrevista Clínica Estruturada para o DSM“, conhecida pela abreviatura SCID, a qual, desde 2013, está em sua 5ª versão. 

Existem ainda outros fluxogramas semelhantes, como o Mini International Neuropsychiatric Interview. São exames geralmente usados em laboratórios de pesquisa para testar tratamentos, mas também podem ser usados no dia a dia, desde que haja disponibilidade de tempo e disposição dos médicos e pacientes.

Outra possibilidade é usar as versões digitais, automatizadas por inteligência artificial desses fluxogramas. Assim, podem ser feitos pelo paciente em casa, antes da consulta. 

Portanto, é possível sim chegar de forma objetiva a um diagnóstico, mas, para isso, os sintomas precisam ser investigados. Pois, assim como peças de um quebra-cabeça que vão se juntando para formar uma imagem, a somatória dos sintomas presentes por determinado período indica o diagnóstico correto.

E esse diagnóstico, é o primeiro passo para o sucesso do tratamento.

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Até a próxima matéria!

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