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Lazer ou fuga?

ÁLCOOL: Lazer ou Fuga?

Descubra quando o álcool é agravante na depressão (ou vice-versa). Números alarmantes chamam a atenção de especialistas em relação ao aumento das taxas de consumo de álcool no ano de 2021, especialmente considerando a pandemia decorrente do COVID-19, e, consequentemente, do isolamento social. Segundo publicação do Portal PEBMED sobre o consumo de álcool na quarentena, bebidas alcóolicas, em sua maioria, são ingeridas como uma maneira de aliviar a tensão do dia a dia e confraternizar. Entretanto, o aumento dos índices de consumo na quarentena traz um novo olhar sobre o assunto – principalmente quando o abuso do álcool acontece por pessoas que apresentam, ou já apresentaram, sintomas depressivos. Segundo relatório publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de pessoas com depressão corresponde a 4,4% da população, um total de 322 milhões de indivíduos no mundo. Cerca de 20% das pessoas que procuram serviços de saúde por conta de quadros de humor relatam problemas associados ao consumo de álcool e outras drogas, e cerca de 40% das pessoas que procuram ajuda médica para tratamento da dependência de álcool apresentam sintomas depressivos. Além disso, entrevistados também afirmaram que, de fato, diante de situações de estresse emocional (como ansiedade, preocupação, insônia e irritabilidade), já exageraram na dose de alcoólicos na tentativa de minimizar sintomas. MAS COMO IDENTIFICAR O LIMITE ENTRE O HAPPY HOUR E O USO DE ÁLCOOL PARA MASCARAR SINTOMAS? Cada ser humano é único, e, por isso, não é possível apresentar uma resposta padrão e automática para essa pergunta. Por isso, o consumo de bebidas alcoólicas pode ser usado para aliviar sintomas de um episódio depressivo por pessoas que estão passando por esse transtorno e, muitas vezes, não se deram conta disso. Ou seja: a pessoa precisa beber para ficar bem. O problema é que, na medida em que o quadro depressivo é mantido sem tratamento e a pessoa não para de consumir álcool (ou outras drogas), ela passa a precisar de maior quantidade da substância para conseguir o mesmo alívio nos sintomas de antes, o que aumenta seu isolamento em relação à outras pessoas, acarretando prejuízos nas atividades de trabalho e estudo. E, assim, o quadro resulta em um grande mal estar, quando o indivíduo está a algumas horas sem beber (síndrome de abstinência) e um desespero muito grande para beber (fissura). A partir daí, surge o maior problema: a pessoa que tinha um transtorno depressivo (depressão) passa a ter mais uma doença, a dependência por álcool. Essa associação de doenças, além de dificultar o tratamento da depressão e da dependência química, aumenta muito as chances de suicídio. PORÉM, VOCÊ SABIA QUE O INVERSO TAMBÉM É VERDADEIRO? Uma pessoa que tem dependência química apresenta maior chance de desenvolver um episódio depressivo. Nesse caso, o diagnóstico costuma ser bem mais difícil, pois o consumo de álcool pode tanto diminuir, quanto mascarar os sintomas depressivos. Normalmente, para fazer um diagnóstico mais apurado, é preciso um tempo maior sem o consumo do álcool. Mas, independentemente desse intervalo, os médicos têm a possibilidade de usar escalas objetivas para rastrear e acompanhar os sintomas depressivos ao longo do tempo de abstinência do paciente, avaliando, de forma mais precisa, se os sintomas depressivos eram em decorrência da dependência de álcool ou se eram comorbidades. Portanto, é ESSENCIAL que o paciente que sofre com as duas doenças tenha um tratamento eficaz por um tempo adequado. Neste sentido, o acesso fácil a informações e o acompanhamento realizado de forma objetiva, com parâmetros de melhora bem estabelecidos, aumentam, E MUITO, a chance de sucesso.

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Pandemia: depressão e ansiedade bateram recorde de casos

Além do recorde de casos, estamos falando mais sobre ansiedade e depressão Se você gosta de séries e documentários, deve ter visto uma chamada na Netflix para o documentário Naomi Osaka – estrela do tênis. O documentário estreou no Brasil em 16 de julho deste ano e conta a trajetória de Naomi Osaka, tenista japonesa que, entre outros feitos, decide falar abertamente sobre sua relação com episódios depressivos desde a adolescência. Naomi foi inclusive capa da revista Time em julho de 2021 com o interessante título “it´s ok not to be ok” (em tradução livre: está tudo be, não estar tudo bem) Naomi é uma atleta de altíssima performance. Chegou a ser considerada a melhor tenista do mundo em 2019. Foi ela quem acendeu a pira olímpica no evento de abertura das olimpíadas de Tokio em 2021, mesmo convivendo com sintomas característicos de um episódio depressivo, como tristeza, falta de prazer nas atividades do dia a dia e falta de energia. Caso real Em maio deste ano, após estrear com vitória no torneio de Rolland Garros, Naomi decide abandonar o torneio. Motivo? A saúde emocional do seu cérebro. À época, Naomi foi às redes sociais para justificar a saída do torneio: “A verdade é que eu tenho sofrido longos períodos de depressão desde o US Open de 2018 e eu tive muita dificuldade em lidar com isso. Todos que me conhecem sabem que sou introvertida, e todos que me viram em torneios notam que eu geralmente estou com fones de ouvido porque eles ajudam a aplacar minha ansiedade mental. Embora a imprensa especializada em tênis tenha sempre sido carinhosa comigo (e eu quero me desculpar sobretudo com os jornalistas legais que eu possa ter magoado), eu não sou uma oradora natural e tenho enormes crises de ansiedade antes de falar com a imprensa. Eu fico realmente nervosa e acho realmente estressante me conectar e dar as melhores respostas que gostaria. Ao conhecer uma história como essa, vai ficando claro como existem uma série de mecanismos envolvendo genética, anatomia cerebral e neurotransmissores desencadeando as doenças emocionais do cérebro. E quando esses mecanismos agem em conjunto, não há dinheiro ou status que impeçam o surgimento de sintomas depressivos e ansiosos. Esse ponto é interessante: existe uma visão de que, se a vida da pessoa é boa – ou seja, se há um bom relacionamento com o cônjuge, se há filhos, se há emprego e renda – não pode acontecer o adoecimento na saúde mental do cérebro. O exemplo da tenista japonesa mostra o contrário. E a ciência avança no século 21 buscando entender cada vez mais esses mecanismos biológicos cerebrais. Contra estudos não há argumentos! O número de casos de depressão e ansiedade vem aumentando no mundo todo. Um trabalho publicado recentemente na revista científica The Lancet avaliou os impactos globais da pandemia da Covid-19 na epidemiologia do transtorno depressivo maior e do transtorno de ansiedade. A pesquisa quantificou a carga dos transtornos por idade, sexo e localização, em 204 países. Mulheres e jovens estão entre os grupos mais afetados. O Brasil foi um dos destaques da pesquisa como um dos países cuja saúde emocional do cérebro foi mais afetada. De No mundo todo, a estimativa de novos casos de depressão aumentou, com a pandemia, de 193 para 246 milhões de pessoas. Para novos casos de ansiedade, a previsão aumentou de 298 para 374 milhões de habitantes. Perspectivas Como vimos, o número de pessoas acometidas com prejuízos na saúde mental do cérebro aumento com a pandemia. A grandeza de Naomi Osaka ao falar abertamente sobre sintomas depressivos e ansiosos pode inspirar outras pessoas na mesma situação a buscar ajuda profissional. Ajuda a quebrar tabus. Ajuda a questionar o bordão “se minha vida está boa, como posso estar com depressão?”. Ou ainda “eu posso controlar minha mente, por que estou tendo crises de pânico?”. O conhecimento técnico, anatômico e biológico, ajuda não apenas com o diagnóstico, mas direciona um caminho, um tratamento. Mais do que isso: permite monitorar sintomas ao longo do tratamento, permitindo ao médico uma série de ajustes nos medicamentos. Essa medicina individualizada é a marca da medicina do século 21. Nós da MentalMe estamos antenados no que há de mais moderno no diagnóstico, no tratamento e no acompanhamento dos nossos pacientes. No tênis, um ace é um ponto direto do saque, sem chance para o adversário. Tratar o paciente de modo individualizado é um ace no tratamento da saúde emocional do cérebro.

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