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Saúde e Família

O que é telepsiquiatria?

Mas o que é Telemedicina e Telepsiquiatria?

Entenda como funcionam os tratamentos online. Quando eu era criança, lembro do meu pai pedindo pizza na Guapirella, na zona norte de São Paulo. Lembro do motoqueiro buzinando, do cachorro latindo, do meu pai pegando o dinheiro e perguntando pra minha mãe “você tem trocado pra caixinha do motoqueiro?” Pra além do aroma da pizza, do gosto do molho de tomate e do sabor da muzzarela derretida, eu ficava encantado com o processo! O processo de ir até o telefone fixo (hoje o celular parece uma extensão da minha mão), discar (hoje eu aperto teclas virtuais) e conversar com um atendente (não me lembro quando foi a última vez que consegui “conversar com um atendente humano” nos últimos anos). E então, após uma hora, caso o motoqueiro não se perdesse (não havia GPS, acreditem) a pizza chegava quentinha (morna, talvez) em casa. De lá pra cá, muita coisa mudou… A tecnologia me permite pedir não apenas uma pizza – mas um doce, um uber, um banho no cachorro. Os aplicativos nos permitem fazer transações no banco, meditar ou fazer uma ligação de vídeo para aquele parente que mora na Itália, e que está lá se deliciando com sua pizza de muzzarela. A tecnologia aproxima. A tecnologia nos oferece outras formas de contato. Outros jeitos de compartilhar ideias, problemas, emoções. E a medicina não poderia se manter distante desse mundo novo do século 21. A busca por consultas e tratamentos realizados de maneira remota aumentou consideravelmente nos últimos anos, especialmente em 2020, em decorrência da pandemia por COVID-19. Imagine aquele paciente com diagnóstico de transtorno de pânico, assustado com o terror do início da pandemia, tendo mais crises de pânico e angustiado em ver sua receita terminando. Ou aquele filho cuja mãe com Alzheimer está mais confusa e agressiva mas impossibilitada de ir ao consultório médico pelo medo de contrair Covid. Fica clara a importância da telemedicina nesses casos. A facilidade do contato, a rapidez do agendamento da consulta, a interação com o médico, a despreocupação com consultórios cheios, com o trânsito, com lugar para estacionar o carro! ENTÃO, o que parecia um mundo distante, se tornou realidade a partir de 2020. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a telemedicina trata de: “[…] serviços providos por profissionais da área da saúde usando tecnologias de informação e de comunicação para o intercâmbio de informações válidas para diagnósticos, prevenção e tratamento de doenças e a contínua educação de provedores de cuidados com a saúde, assim como para fins de pesquisas e avaliações; tudo no interesse de melhorar a saúde das pessoas e de suas comunidades.” – OK, MAS O QUE ISSO SIGNIFICA? Significa que a telemedicina é fruto dos avanços tecnológicos que revolucionam a medicina tradicional a cada dia, proporcionando diferentes formas de cuidado em diversas áreas da saúde, inclusive na psiquiatria. O teleatendimento funciona igualzinho a uma consulta comum: o médico vai aparecer (numa tela) e vai cumprimentar o paciente. Eles iniciarão uma conversa com avaliação de sintomas, levantamentos de hipóteses diagnósticas e a proposição de um tratamento individualizado. Tudo de maneira de virtual, com empatia e acolhimento. – E A CONSULTA COM MEU PSIQUIATRA NA MENTALME? COMO FUNCIONA? Pra começar, você terá toda a estrutura da MentalMe à sua disposição: uma equipe humana te atendendo, agendando suas consultas e esclarecendo dúvidas. Você será atendido sempre pelo mesmo médico. Temos uma equipe de médicos psiquiatras com uma formação de excelência nos melhores hospitais do Brasil, basta ver o currículo de cada um deles em nosso site. Mais do que isso: entendemos que o virtual aproxima o médico do paciente. Então, nos preocupamos em descrever em nosso site não apenas a formação acadêmica dos nosso médicos, mas em mostrar também quem são eles pra além do consultório e do avental. Será que seu médico pratica esportes? Gosta de pizza? Ele tem filhos? Será que gosta de viajar ou tem medo de avião? Esse entrosamento entre o médico e o paciente não fica só na consulta. Você contará com um aplicativo não apenas para responder a escalas de acompanhamento do seu quadro, mas para interagir com seu médico ! A gente nota que o paciente fica inseguro, especialmente no início do tratamento medicamentoso. “Será que essa reação é normal? Será que eu vou ter algum efeito colateral? Não entendi se o remédio da noite interfere no da manhã”. Essas são algumas dúvidas que já recebemos pelo aplicativo. Na MentalMe, por meio do nosso aplicativo, somos capazes de esclarecer dúvidas dos pacientes praticamente no mesmo dia. Você não se sentiria mais seguro em saber que pode interagir com seu médico psiquiatra por meio de um aplicativo? E aí, lendo tudo isso, a tecnologia parece aproximar ou distanciar o médico do paciente ? Escreva pra gente. Vou ali pedir uma pizza pelo iFood e volto num próximo artigo. Até lá!

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Insônia é sinal de depressão

Insônia é sinal de depressão?

A insônia pode ser indício de um quadro já estabelecido de depressão ou também um fator de risco para que a doença se desenvolva. Fique atento! Nada como uma boa noite de sono, não é mesmo? Afinal, é durante o sono que o organismo trabalha para restaurar as principais funções do corpo, entre elas, o reparo dos tecidos, o crescimento muscular e a síntese de proteínas. É também quando a pessoa repõe energias e regula o metabolismo – fatores essenciais para manter corpo e mente saudáveis. Lembra quando seus pais diziam que é necessário dormir para crescer? Acredite, eles não estavam mentindo e, muito menos, brincando. O hormônio do crescimento é liberado durante o sono e crianças que dormem tarde tendem a ter uma estatura menor. Dormir: prazer para uns, desafio para outros Segundo a Associação Brasileira do Sono (ABS), 73 milhões de brasileiros sofrem de insônia. Essa questão, contudo, vai muito além do mal humor de quem é privado de sono.  Insônia é um problema de saúde com risco de morte para quem sofre com ela. E pode ser caracterizada de duas formas: 1. Dificuldade que uma pessoa tem em pegar no sono durante os 30 minutos em que já está deitada; 2. Incapacidade de dormir continuamente, sem interrupções e/ou despertar por mais de 30 minutos durante a noite. O problema é sério e quem sofre com isso deve procurar tratamento, pois, além de privar o indivíduo de ter qualidade de vida, ainda pode ser sinal de alguma doença mental como depressão e ansiedade. Depressão e insônia A depressão é definida por um conjunto de funções alteradas no sistema nervoso, tais como a fisiologia das emoções, a fisiologia do sono, a fisiologia da velocidade e também do controle dos pensamentos, apetite, etc. Sendo assim, a insônia pode, sim, estar no “roteiro” da depressão como um dos principais sintomas da doença. A propósito, essa manifestação pode estar tanto na fase inicial da depressão, quanto na de manutenção ou terminal. Dependendo do tipo de depressão que o paciente apresenta, a insônia pode se manifestar de formas diferentes. Os tipos de depressão conhecidos como Atípico ou Misto, por exemplo, costumam causar insônia no estágio inicial, enquanto que o tipo Ansioso oferece a insônia na fase de manutenção. Já na depressão melancólica, a insônia é predominantemente terminal. Depressão Atípica: subtipo da doença que envolve sintomas específicos como aumento do apetite ou ganho de peso, fadiga, alteração no humor, etc; Depressão Mista: é o que o próprio nome diz – uma mistura de sintomas como, por exemplo, a perda de energia misturada a ativação intensa dos pensamentos e atitudes; Depressão Ansiosa: aquela que condiciona a pessoa a pensamentos inoportunos, geralmente, negativos; Depressão melancólica: talvez a mais conhecida, em que o indivíduo apresenta sintomas como desânimo, desinteresse pelos outros ou por qualquer acontecimento mundo afora, perda da capacidade de amar etc. Sinais de alerta Outro alerta importante sobre o assunto é também saber diferenciar a insônia de uma má higiene do sono. Alguns hábitos podem prejudicar a manutenção do sono e sua excelência. Por exemplo, o uso do celular na cama, no momento de dormir, em que o cérebro precisa desligar, ou também assistir televisão até dormir podem atrapalhar a qualidade do sono, mas não chega a ser uma insônia. É preciso empenho para atingir o melhor que o sono tem a oferecer. Porém, quando o problema, de fato, é a insônia, é preciso que a pessoa procure a ajuda de um médico psiquiatra para que, juntos, identifiquem a causa do problema. Ou seja, se a falta de sono faz parte de um quadro de alterações fisiológicas do funcionamento emocional do cérebro. Este é o primeiro passo para um tratamento definitivo. Via de mão dupla O ciclo sono-vigília e o funcionamento fisiológico cerebral têm uma relação que podemos caracterizar como uma “via de mão dupla”. Por quê? A falta de cuidado com o ritmo do sono pode levar a um mau funcionamento de diversos circuitos cerebrais, provocando problemas de saúde de caráter emocional ao cérebro. Logo, a insônia é um fator de risco para que a depressão se desenvolva. Como a febre, a insônia é um sintoma secundário, em que o tratamento consiste em combater as causas, não somente a ocorrência imediata. Dormir demais, pouco ou em horários inapropriados, pode atrapalhar a qualidade do sono. A história clínica de cada paciente pode dizer muito sobre sua situação atual e problemas para dormir. No entanto, é preciso procurar ajuda antes que o problema se agrave. Dormir bem é essencial! Acesse nosso site:

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Menopausa pode causar depressão

Menopausa pode causar depressão?

A depressão é comum em mulheres durante o período de transição para a menopausa, mas a doença psiquiátrica também marca presença no pós-menopausa. Mulheres, este assunto é importante para a sua saúde física e mental. Portanto, prestem atenção! Vamos falar de menopausa e depressão? Você sabia que a depressão afeta até 70% das mulheres em transição para a menopausa? E a idade em que os sintomas aparecem é menor do que muita gente pensa: dos 40 até os 65 anos! Isso porque durante este período as mulheres têm uma redução fisiológica da produção de hormônios pelos ovários, conhecida como climatério. Com esse déficit de produção hormonal, as mulheres ficam mais propensas a vários problemas que podem ser resolvidos com tratamentos psiquiátricos, incluindo depressão, ansiedade, irritabilidade, nervosismo, tristeza exagerada, inquietação, bem como falta de memória, falta de confiança, pouca concentração e perda de libido também. Se você está com sintomas difíceis de identificar, porém que não faziam parte da sua vida até agora, converse com o seu ginecologista sobre a possibilidade de consultar-se também com um psiquiatra. A menopausa pode estar em parceria com a depressão e isto é sério. Mas a parte boa é que tem tratamento! Depressão Vamos falar da depressão, já que muitas mulheres não se dão conta de que podem estar passando por este problema em decorrência do climatério, ou a famosa menopausa. À medida que as mulheres envelhecem, o medo da morte se torna maior. Embora essa questão afete também homens, as alterações hormonais do corpo feminino podem colocar um ingrediente de atenção a mais nessa história. A depressão e a ansiedade, problemas mais comuns durante a menopausa, tendem a aumentar esse medo, assombrando quem já está num período tão difícil da vida, enfrentando mudanças tão drásticas. Existe um estudo, publicado pela Sociedade Norte-Americana da Menopausa (NAMS), envolvendo 485 mulheres turcas na pós-menopausa, com idade entre 35 e 78 anos, em que pesquisadores procuraram determinar a frequência de sintomas depressivos, as variáveis sobre a doença psiquiátrica e também o próprio medo da morte. O estudo confirmou que 41% das pesquisadas passaram por alguma forma de depressão. Os responsáveis identificaram também quais os fatores de risco que mais afetaram a depressão na pós-menopausa. Entre eles, a viuvez, o divórcio, o consumo de álcool, algum histórico médico que exige medicação contínua, a presença de qualquer incapacidade física e problemas mentais. Fato é que a depressão em mulheres durante o período de transição para a menopausa é recorrente, mas a doença também marca presença no pós-menopausa. Por isso, é preciso que estejam atentas a TODOS os sinais. Uma história real… Trazendo o assunto para mais perto, a MentalMe cuida de pacientes com depressão e aproveita constantemente  para alertar mulheres em idade de menopausa sobre o tema. Uma de nossas pacientes (a qual chamaremos de “M”), contou um pouco sobre como foi a época em que enfrentou a doença psiquiátrica atrelada à menopausa. “M” revelou que estava em uma idade favorável ao início da menopausa (a partir dos 40), quando teve os primeiros sintomas causados pela falta de produção de hormônios. No entanto, inicialmente, ela não relacionou uma coisa à outra. O que sentia era falta de vontade de sair da cama, desânimo, tristeza, angústia e irritabilidade. Só quando seu fluxo menstrual cessou, “M” percebeu que precisava de ajuda, mas para além de um ginecologista. “M” visitou também o Dr. Giovani Missio, psiquiatra da MentalMe. Na consulta, “M” logo revelou ao doutor o quanto estava preocupada com sua saúde. A vontade de estar sozinha, sempre deitada, mas com insônia, e sem prazer nas atividades cotidianas só aumentava e deixava o problema ainda mais sinuoso. O tratamento, porém, veio a calhar. “M” passou a fazer uso de medicações, com dosagens indicadas especificamente para o seu caso. De acordo com ela, “foi o que equilibrou toda a sua “bagunça” interna”. Já na visão da MentalMe, a procura da paciente por ajuda foi essencial para que o seu tratamento surtisse efeito, juntamente com a inserção de medicações assertivas. Portanto, se no seu dia a dia você começar algum desses sintomas, não hesite em procurar por um psiquiatra, além do ginecologista. Menopausa não é um bicho de sete cabeças, nem mesmo a depressão. Por isso, não há motivo para medo ou vergonha. Reflita sobre você, sua saúde física e seus sentimentos e procure ajuda. Não deixe para amanhã. E conte com a MentalMe!

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