MentalMe

dezembro 2021

O que é telepsiquiatria?

Mas o que é Telemedicina e Telepsiquiatria?

Entenda como funcionam os tratamentos online. Quando eu era criança, lembro do meu pai pedindo pizza na Guapirella, na zona norte de São Paulo. Lembro do motoqueiro buzinando, do cachorro latindo, do meu pai pegando o dinheiro e perguntando pra minha mãe “você tem trocado pra caixinha do motoqueiro?” Pra além do aroma da pizza, do gosto do molho de tomate e do sabor da muzzarela derretida, eu ficava encantado com o processo! O processo de ir até o telefone fixo (hoje o celular parece uma extensão da minha mão), discar (hoje eu aperto teclas virtuais) e conversar com um atendente (não me lembro quando foi a última vez que consegui “conversar com um atendente humano” nos últimos anos). E então, após uma hora, caso o motoqueiro não se perdesse (não havia GPS, acreditem) a pizza chegava quentinha (morna, talvez) em casa. De lá pra cá, muita coisa mudou… A tecnologia me permite pedir não apenas uma pizza – mas um doce, um uber, um banho no cachorro. Os aplicativos nos permitem fazer transações no banco, meditar ou fazer uma ligação de vídeo para aquele parente que mora na Itália, e que está lá se deliciando com sua pizza de muzzarela. A tecnologia aproxima. A tecnologia nos oferece outras formas de contato. Outros jeitos de compartilhar ideias, problemas, emoções. E a medicina não poderia se manter distante desse mundo novo do século 21. A busca por consultas e tratamentos realizados de maneira remota aumentou consideravelmente nos últimos anos, especialmente em 2020, em decorrência da pandemia por COVID-19. Imagine aquele paciente com diagnóstico de transtorno de pânico, assustado com o terror do início da pandemia, tendo mais crises de pânico e angustiado em ver sua receita terminando. Ou aquele filho cuja mãe com Alzheimer está mais confusa e agressiva mas impossibilitada de ir ao consultório médico pelo medo de contrair Covid. Fica clara a importância da telemedicina nesses casos. A facilidade do contato, a rapidez do agendamento da consulta, a interação com o médico, a despreocupação com consultórios cheios, com o trânsito, com lugar para estacionar o carro! ENTÃO, o que parecia um mundo distante, se tornou realidade a partir de 2020. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a telemedicina trata de: “[…] serviços providos por profissionais da área da saúde usando tecnologias de informação e de comunicação para o intercâmbio de informações válidas para diagnósticos, prevenção e tratamento de doenças e a contínua educação de provedores de cuidados com a saúde, assim como para fins de pesquisas e avaliações; tudo no interesse de melhorar a saúde das pessoas e de suas comunidades.” – OK, MAS O QUE ISSO SIGNIFICA? Significa que a telemedicina é fruto dos avanços tecnológicos que revolucionam a medicina tradicional a cada dia, proporcionando diferentes formas de cuidado em diversas áreas da saúde, inclusive na psiquiatria. O teleatendimento funciona igualzinho a uma consulta comum: o médico vai aparecer (numa tela) e vai cumprimentar o paciente. Eles iniciarão uma conversa com avaliação de sintomas, levantamentos de hipóteses diagnósticas e a proposição de um tratamento individualizado. Tudo de maneira de virtual, com empatia e acolhimento. – E A CONSULTA COM MEU PSIQUIATRA NA MENTALME? COMO FUNCIONA? Pra começar, você terá toda a estrutura da MentalMe à sua disposição: uma equipe humana te atendendo, agendando suas consultas e esclarecendo dúvidas. Você será atendido sempre pelo mesmo médico. Temos uma equipe de médicos psiquiatras com uma formação de excelência nos melhores hospitais do Brasil, basta ver o currículo de cada um deles em nosso site. Mais do que isso: entendemos que o virtual aproxima o médico do paciente. Então, nos preocupamos em descrever em nosso site não apenas a formação acadêmica dos nosso médicos, mas em mostrar também quem são eles pra além do consultório e do avental. Será que seu médico pratica esportes? Gosta de pizza? Ele tem filhos? Será que gosta de viajar ou tem medo de avião? Esse entrosamento entre o médico e o paciente não fica só na consulta. Você contará com um aplicativo não apenas para responder a escalas de acompanhamento do seu quadro, mas para interagir com seu médico ! A gente nota que o paciente fica inseguro, especialmente no início do tratamento medicamentoso. “Será que essa reação é normal? Será que eu vou ter algum efeito colateral? Não entendi se o remédio da noite interfere no da manhã”. Essas são algumas dúvidas que já recebemos pelo aplicativo. Na MentalMe, por meio do nosso aplicativo, somos capazes de esclarecer dúvidas dos pacientes praticamente no mesmo dia. Você não se sentiria mais seguro em saber que pode interagir com seu médico psiquiatra por meio de um aplicativo? E aí, lendo tudo isso, a tecnologia parece aproximar ou distanciar o médico do paciente ? Escreva pra gente. Vou ali pedir uma pizza pelo iFood e volto num próximo artigo. Até lá!

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Lazer ou fuga?

ÁLCOOL: Lazer ou Fuga?

Descubra quando o álcool é agravante na depressão (ou vice-versa). Números alarmantes chamam a atenção de especialistas em relação ao aumento das taxas de consumo de álcool no ano de 2021, especialmente considerando a pandemia decorrente do COVID-19, e, consequentemente, do isolamento social. Segundo publicação do Portal PEBMED sobre o consumo de álcool na quarentena, bebidas alcóolicas, em sua maioria, são ingeridas como uma maneira de aliviar a tensão do dia a dia e confraternizar. Entretanto, o aumento dos índices de consumo na quarentena traz um novo olhar sobre o assunto – principalmente quando o abuso do álcool acontece por pessoas que apresentam, ou já apresentaram, sintomas depressivos. Segundo relatório publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de pessoas com depressão corresponde a 4,4% da população, um total de 322 milhões de indivíduos no mundo. Cerca de 20% das pessoas que procuram serviços de saúde por conta de quadros de humor relatam problemas associados ao consumo de álcool e outras drogas, e cerca de 40% das pessoas que procuram ajuda médica para tratamento da dependência de álcool apresentam sintomas depressivos. Além disso, entrevistados também afirmaram que, de fato, diante de situações de estresse emocional (como ansiedade, preocupação, insônia e irritabilidade), já exageraram na dose de alcoólicos na tentativa de minimizar sintomas. MAS COMO IDENTIFICAR O LIMITE ENTRE O HAPPY HOUR E O USO DE ÁLCOOL PARA MASCARAR SINTOMAS? Cada ser humano é único, e, por isso, não é possível apresentar uma resposta padrão e automática para essa pergunta. Por isso, o consumo de bebidas alcoólicas pode ser usado para aliviar sintomas de um episódio depressivo por pessoas que estão passando por esse transtorno e, muitas vezes, não se deram conta disso. Ou seja: a pessoa precisa beber para ficar bem. O problema é que, na medida em que o quadro depressivo é mantido sem tratamento e a pessoa não para de consumir álcool (ou outras drogas), ela passa a precisar de maior quantidade da substância para conseguir o mesmo alívio nos sintomas de antes, o que aumenta seu isolamento em relação à outras pessoas, acarretando prejuízos nas atividades de trabalho e estudo. E, assim, o quadro resulta em um grande mal estar, quando o indivíduo está a algumas horas sem beber (síndrome de abstinência) e um desespero muito grande para beber (fissura). A partir daí, surge o maior problema: a pessoa que tinha um transtorno depressivo (depressão) passa a ter mais uma doença, a dependência por álcool. Essa associação de doenças, além de dificultar o tratamento da depressão e da dependência química, aumenta muito as chances de suicídio. PORÉM, VOCÊ SABIA QUE O INVERSO TAMBÉM É VERDADEIRO? Uma pessoa que tem dependência química apresenta maior chance de desenvolver um episódio depressivo. Nesse caso, o diagnóstico costuma ser bem mais difícil, pois o consumo de álcool pode tanto diminuir, quanto mascarar os sintomas depressivos. Normalmente, para fazer um diagnóstico mais apurado, é preciso um tempo maior sem o consumo do álcool. Mas, independentemente desse intervalo, os médicos têm a possibilidade de usar escalas objetivas para rastrear e acompanhar os sintomas depressivos ao longo do tempo de abstinência do paciente, avaliando, de forma mais precisa, se os sintomas depressivos eram em decorrência da dependência de álcool ou se eram comorbidades. Portanto, é ESSENCIAL que o paciente que sofre com as duas doenças tenha um tratamento eficaz por um tempo adequado. Neste sentido, o acesso fácil a informações e o acompanhamento realizado de forma objetiva, com parâmetros de melhora bem estabelecidos, aumentam, E MUITO, a chance de sucesso.

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Sindrome de Burnout MentalMe

AFINAL, o que é Síndrome de Burnout?

Entenda um dos assuntos mais comentados atualmente e qual a sua relação com desequilíbrios emocionais. Síndrome de Burnout foi descrita pela primeira vez na década de 1970, como uma resposta ao estresse crônico relacionado a condições de trabalho desfavoráveis. De acordo com uma pesquisa realizada pela International Stress Management Association (Isma), publicada pela Associação Nacional de Medicina do trabalho (ANAMT) em 2018, 30% dos mais de 100 milhões de trabalhadores brasileiros sofrem com a síndrome. Embora existam diferenças nas incidências de acordo com o ramo de trabalho, ela pode se manifestar em qualquer profissão, em qualquer fase da carreira. Os sintomas da síndrome podem se manifestar em três dimensões diferentes: exaustão emocional, despersonalização e sensação de incapacidade para atingir objetivos. A exaustão emocional costuma ser o primeiro sintoma, e, normalmente é manifestada por uma sensação de sobrecarga. A despersonalização, conforme descrita para a Síndrome de Burnout, é caracterizada pela incapacidade de sentir emoções em relação ao sofrimento de outras pessoas, sejam colegas de trabalho, sejam pessoas doentes (no caso de profissionais de saúde). A incapacidade para atingir objetivos se manifesta por uma sensação de ser incapaz, menos valoroso do que outros colegas, pouco reconhecido. Sintomas físicos podem estar presentes, como fadiga e exaustão. Para o diagnóstico da síndrome, os sintomas têm que, necessariamente, estar relacionados ao trabalho. Isso é um diferencial importante pois muitos dos sintomas estão presentes em diversos outros transtornos psiquiátricos, como a depressão e os transtornos ansiosos. A globalização e um mercado de trabalho cada vez mais exigente, competitivo e acelerado, foram associadas ao aumento da incidência da síndrome de Burnout em trabalhadores no mundo todo. Os sintomas são observados, principalmente, em casos nos quais os trabalhadores, por se sentirem pressionados, assumem altas cargas de trabalho para superar expectativas (suas e de outros), mas perdem motivação por se sentirem desvalorizados, o que afeta sua autoestima e os faz adoecer física e psicologicamente. Por isso, é muito importante que, ao notar os primeiros sintomas, medidas sejam tomadas a respeito, visto que um quadro de Burnout não tratado pode desencadear outros transtorno psiquiátrico, como a depressão e/ou transtornos ansiosos.

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