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Quais as diferenças entre psicólogo e psiquiatra

Quais as diferenças entre psicólogo e psiquiatra?

A distinção é, acima de tudo, da perspectiva do funcionamento mental. Enquanto o psiquiatra cuida da biologia, neurologia e fisiologia, o psicólogo mira nos aspectos intangíveis, na motivação, gatilhos e significados Psicólogos e psiquiatras: profissionais essenciais para um funcionamento mental de alta performance! Ao contrário do que muita gente pensa, a diferença entre ambos não está apenas na possibilidade de um receitar remédios e o outro não. Tanto o psicólogo quanto o psiquiatra são “treinados” para ajudar pessoas que apresentam problemas de saúde mental e psicológica, de modo a providenciar diferentes meios para contornar tal situação e impedir que se agrave ainda mais. No entanto, as habilitações são diferentes. Podemos exemplificar as duas atuações como se o cérebro fosse um músculo. Neste caso, o psiquiatra seria o ortopedista; e o psicólogo, o fisioterapeuta. Ou seja, como médico, o psiquiatra trata as doenças que afetam o funcionamento da mente, ao passo que o psicólogo cuida para que tudo continue funcionando bem. Além das diferenças no trabalho de cada profissional, a formação é outra também. O psicólogo possui graduação em Psicologia: ele estuda a mente humana, bem como o comportamento dos indivíduos. Este segmento oferece amplo treinamento voltado às terapias e aconselhamentos. Por sua vez, os psiquiatras se formam em Medicina, com especialização em Psiquiatria, com estudo voltado às condições mentais patológicas adquiridas ou hereditárias – as famosas doenças clínicas. Análises Os psicólogos analisam o comportamento do paciente, de modo a encontrar as fontes de estresse, ajudar a pessoa a enxergar problemas por outro ponto de vista e assim encontrar soluções diferentes e mais eficazes para essas fontes de estresse. Os psiquiatras trabalham sob a perspectiva da biologia, neurologia e fisiologia cerebral. O diagnóstico destes profissionais é feito a partir de uma investigação detalhada de sinais e sintomas que possa ocorrer decorrentes de alterações no funcionamento do cérebro. Além disso, usam exames clínicos para descartar que estes sintomas tenham  origem em outras causas, como hormonais, deficiências de vitaminas e outros problemas de saúde. Por exemplo, se o indivíduo possui uma queixa de estar sentindo o coração acelerado, o médico psiquiatra, sabendo que este pode ser um sintoma de ansiedade, realizará uma investigação de outros sintomas de ansiedade, como alterações de sono, apetite, concentração, entre outros. Esse profissional deve lançar mão de uma série de exames para descartar outras causas como déficit de vitaminas ou até mesmo problemas metabólicos ou hormonais, como o da tireóide, e de diabetes. Com a causa do problema principal identificado e definido, o médico então pode escolher um protocolo de tratamento cientificamente comprovado. Tratamentos Especificamente o psicólogo trata os transtornos comportamentais, mentais e emocionais dos pacientes por meio de técnicas psicoterapeuticas. Esse tratamento é aplicado a partir de técnicas de escuta ativa, questionamento socrático, identificação e pensamentos disfuncionais, dessensibilização, condicionamento, entre outras. A relação do ambiente com a doença mental é acompanhar os fatos subsequentes, proporcionando autoconhecimento, melhoria dos relacionamentos interpessoais e equilíbrio. Psiquiatra Diferentemente do psicólogo, o psiquiatra tem habilidades para identificar, diagnosticar e indicar tratamentos com o uso de medicamentos que reestabeleçam o funcionamento cerebral adequado. Ou seja, tem como objetivo reverter as limitações decorrentes de problemas como depressão, ansiedade, esquizofrenia. Estes problemas, mesmo que em intensidade leve, atrapalham o funcionamento cerebral e impedem que as técnicas utilizadas pelo psicólogo produzam o resultado esperado. O tratamento com este profissional prepara o funcionamento cerebral para possibilitar que as técnicas utilizadas pelo psicólogo produzam um funcionamento bem adaptado, de alto desempenho. O tratamento oferecido por esse médico tem como objetivo melhorar a qualidade de vida da pessoa, reduzindo os sintomas indesejáveis das doenças psiquiátricas e possibilitando o auto aperfeiçoamento. A duração depende muito de alguns fatores, entre os quais a reação aos medicamentos, a efetiva colaboração e disciplina do paciente e gravidade de cada caso. O importante é procurar por ajuda! Psicólogos e psiquiatras possuem ferramentas essenciais para ajudar os pacientes em seus casos específicos de doença metal. Inclusive, o trabalho de um pode complementar o do outro, de modo que o paciente seja tratado no sentido comportamental e biológico. Procurar por ajuda é sempre o melhor remédio.

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Setembro Amarelo: é hora de escutar, sem deixar de agir

Todos os anos são registrados cerca de 12 mil suicídios no Brasil. A MentalMe te convida para fazer parte dessa campanha em prol da vida! Olá, como vai? Como estão seus planos para o mês de setembro? Aproveitando o começo do mês, queremos te fazer um convite: vamos alertar parentes, amigos e pessoas próximas sobre a importância da campanha Setembro Amarelo, de prevenção ao suicídio? É possível, até mesmo, que você conheça alguém que, na sua opinião esteja precisando de ajuda. Mas, realmente, este é um assunto delicado que exige cuidado para ser tratado. Se você acha que falar disso é importante, mas não tem ideia de como fazer isso, venha com a gente nesta leitura! Neste mês, a conscientização de prevenção ao suicídio é a pauta central. A MentalMe, por sua vez, não pode deixar de ressaltar a importância dessa campanha, dada a sua possibilidade de alcance. Para se ter uma ideia, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 32 pessoas tiram a própria vida por dia no Brasil. Essa estatística deveria ser o suficiente para estimular as pessoas na mobilização pela prevenção dessas mortes precoces e evitar tais acontecimentos. No entanto, apesar dos avanços, ainda nos deparamos diariamente com tabus, preconceitos e vergonhas, que acabam minando a possibilidade de uma conversa aberta sobre o tema. O suicídio é um assunto complexo, pois ninguém o comete por um único motivo. Porém, a prevenção é possível e algumas ações podem ser feitas em favor de pessoas de todas as idades. Mas vamos por partes! Para que você também possa ajudar quem precisa, vamos esclarecer algumas informações. Confira! O que é o Setembro Amarelo? A campanha Setembro Amarelo de prevenção ao suicídio teve início no Brasil, em 2014, pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM). Oficialmente, o dia escolhido para as principais ações em prol do tema é 10 de setembro, em todo o mundo, mas a importância dos alertas pode ser ressaltada durante o ano todo. De acordo com os responsáveis pela campanha, todos os anos são registrados cerca de 12 mil suicídios no Brasil e mais de 1 milhão a nível mundial. Isso significa que o suicídio mata mais pessoas do que doenças como Aids e câncer. Desses casos, 96,8% são relacionados a transtornos mentais. A depressão é a principal causa do suicídio, enquanto o transtorno bipolar aparece em segundo lugar. Já violências, como abusos sexuais, estão em terceiro na lista e as substâncias tóxicas, em quarto. Por que a cor amarela? Em 1994, um jovem norte-americano chamado Mike Emme cometeu suicídio quando tinha apenas 17 anos. Essa é a origem ao alerta sobre a prevenção e ao Setembro Amarelo. A cor escolhida foi o amarelo porque Mike havia restaurado um automóvel Mustang 68, pintando-o de amarelo. O carro, na ocasião, ficou conhecido como Mustang Mike. O mais triste, porém, é que os pais e amigos de Mike nunca perceberam que o jovem tinha sérios problemas psicológicos. Dessa forma, não conseguiram evitar a sua morte. No dia do velório do jovem garoto, foram distribuídos cartões decorados com fitas amarelas e uma mensagem: “Se você precisar, peça ajuda”. Essa iniciativa deu a partida para o movimento que conhecemos hoje como Setembro Amarelo de prevenção ao suicídio. O assunto suicídio gera tabus e preconceitos. O Setembro Amarelo foi criado justamente para quebrar essas barreiras e ajudar quem realmente precisa de ajuda. A campanha tem como objetivo também ajudar pessoas a ajudarem outras com a questão. Por isso, é essencial estar atento aos sinais, ainda que estes sejam irrisórios. E, se você quiser saber como começar uma conversa sobre esse assunto, fizemos uma lista que pode ajudar: Dicas práticas 1. Falar sobre o assunto é uma forma de entender quem passa por situações que levem a ideias suicidas, podendo ajudar o próximo a partir do momento em que tais ideias são identificadas. 2. Praticamente todas as pessoas que cometem suicídio apresentam, pelo menos, um transtorno psiquiátrico. Entre as vítimas, pessoas com depressão, transtorno bipolar ou problemas relacionados a drogas como álcool, maconha, crack, cocaína, etc. Esquizofrênicos e indivíduos com problemas de personalidade também fazem parte deste grupo. Dessa forma, alertar uma pessoa com problemas como estes sobre a importância de consultar um psiquiatra é essencial e está entre os principais fatores de proteção. Queremos contar com você nessa causa! 3. Por favor, fique atento a comentários que demonstrem desespero, desesperança e desamparo também. Expressões como “não queria ter nascido” ou até mesmo “queria estar em outro planeta”, podem ser sinais de alerta – trata-se de uma ideação suicida. 4. Outro alerta: alguns eventos podem estar relacionados à ideia de uma pessoa tirar a própria vida. Por exemplo, um divórcio, a morte de alguém muito querido, a perda do emprego, a falência de uma empresa, etc. Solidarize-se com alguém caso a pessoa esteja passando por tais situações. Ela pode estar pedindo socorro! 5. Observe se determinada pessoa apresenta comportamentos que sugiram uma preparação para o suicídio. Entre os indícios, mensagens de despedidas, cartazes, testamentos, doação de posses, etc. 6. Preste atenção nos jovens também. Às vezes, uma queda de desempenho na escola, por exemplo, pode ser sinal de um possível suicídio decorrente de algum abuso físico, psicológico ou sexual e/ou também maus tratos. Esses acontecimentos levam a pessoa a problemas psiquiátricos graves. Entenda, seu apoio é fundamental nesta causa. Conte com a MentalMe para ajudar quem você ama. Estamos nessa batalha juntos!

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Depressão, 10 alimentos que auxiliam no combate à doença

Depressão, 10 alimentos que auxiliam no combate à doença

A depressão é o grande mal do Século, e acomete aproximadamente 10% da população mundial, segundo dados estatísticos da Organização Mundial da Saúde (OMS). É uma doença que pode ser leve, moderada ou grave, e necessita de tratamento. Somente no Brasil, mais de 12 milhões de pessoas sofrem com a doença, e ela é considerada uma deficiência relacionada a transtornos afetivos. Seu CID (código internacional de doenças) é o 10 e possui diversos níveis. Atualmente existem muitas formas de tratamento para a depressão, desde o uso de medicação, até medicinas alternativas e alimentação, e é o ponto qual falaremos hoje. Você é o que você come, e a comida te transforma. Para saber mais sobre alimentação para depressão, leia o artigo a seguir. A depressão nos dias atuais Podemos dizer que a depressão é o oposto da vitalidade, da vontade de viver e teruma vida feliz O quadro depressivo pode ser caracterizado por alterações corporais biológicas, físicas e psicológicas, mudando as vivências do indivíduo e a forma de encarar a vida e a realidade que o rodeia. Há muitos tipos de depressão, como a aguda, a crônica, a resistente e afins, porém, independente do estado em que se encontra, irá apresentar sintomas relacionados a essa enfermidade, em mais ou menos intensidade. São eles: Tristeza profunda Agressividade Mal-estar físico e psíquico Angústia Ansiedade Sensação de perda e vazio Falta de energia vital Baixo autoestima Incapacidade de sentir prazer na vida Mudanças de temperamento O paciente pode sentir todos esses sintomas ou somente poucos, em diferentes níveis. Alguns são mais leves que outros, mas as pessoas que possuem uma gravidade neste tema podem chegar a cometer suicídio. A depressão é uma condição psicopatológica muito séria e causa limitação no ser, e em todos os casos requer algum tipo de tratamento apropriado, seja com psicoterapia, medicamentos e outros. Causas As causas da depressão podem ser diversas, mas a maioria delas é quando existe um fator hereditário, quando a pessoa faz abuso de substâncias ilícitas ou quando sofre perdas e traumas muitos fortes, seja qual for a sua idade ou condição. É possível também desenvolver a depressão relacionando os fatores ambientais, comportamentais e afetivos no meio que o paciente vive, afetando diretamente seu psicológico. Níveis Como sabemos, há vários graus, formas e níveis de depressão, e cada um deles possui um tratamento específico para cada caso, que deve ser estudado e analisado detalhadamente, para assim proporcionar resultados certeiros. Existe uma pontuação para classificar o caso como leve, moderado ou grave, e hoje é possível procurar profissionais, seja em uma plataforma online ou fisicamente, que utilizem uma ferramenta profissional de avaliação utilizada em pesquisas científicas, para determinar a gravidade da depressão com precisão. Desse modo, é possível estabelecer parâmetros e objetivos de avaliação e precisão para a decidir o melhor tratamento. Assim, se a depressão for leve, moderada ou grave, será mais fácil de cuidá-la. Lembrando que se o quadro não for brando, o uso da medicação não será sempre necessário, e outros tratamentos entrarão em ação, como por exemplo, a alimentação especial, para ajustar a forma de enxergar a vida e de como lidar com o universo onde vivemos. Mas lembre-se, é preciso fazer um teste especializado para entender o grau da depressão, para assim garantir a melhor forma de tratamento e remissão da doença. Má alimentação e depressão Nossos hábitos alimentares são extremamente importantes para o corpo e para mente Há muito tempo, cientistas, pesquisadores e universidades de renome do mundo inteiro, como por exemplo a Universidade de Melbourne e a revista científica The Lancet Psychiatry pesquisam a atuação da alimentação para depressão e seus sintomas. Nos processos de estudo, compostos por variados alimentos, a redução de desenvolvimento da depressão e outros diversos transtornos mentais foram de até 35%, somente administrando uma alimentação com quantidades limitadas de alimentos e combinações ricas em vitaminas. Sim, existem alimentos para a ansiedade e depressão que ajudam o resgate de vitaminas e minerais e atuam na produção de serotonina, combatendo problemas de saúde e auxiliando a alimentar o cérebro com triptofano, magnésio, cálcio, vitamina B6 e ácido fólico. Quando comidas com esses elementos são ingeridas, elas interferem em nosso organismo, assim como comidas que podem o intoxicar, como as industrializadas, gorduras e carboidratos em excesso. A alimentação balanceia o corpo, que assim, trabalha para ajustar a mente. Tudo está interligado, basta entender, respeitar e ouvir o que seu corpo fala. Mas, é importante lembrar que somente comer bem, não irá te curar de uma depressão, mesmo ela sendo leve. É necessário mudar a sua alimentação e também fazer psicoterapia o tempo que necessitar. Saiba mais a seguir sobre os principais e mais apropriados tipos de alimentos que devem ser incluídos em uma alimentação. É importante ressaltar que eles podem ser ingeridos por quem está depressivo, quem não está e quem quer evitar quaisquer problemas relacionados. Confira abaixo. Alimentos que ajudam na prevenção da depressão Há muitos alimentos para depressão e que a ajudam a ser combatida, mas para isso, é necessário revisar e modificar alguns hábitos alimentares, caso não tenha os elementos que falaremos em seu cardápio frequentemente. A introdução dessas porções de alimentos saudáveis pode ser indicada por nutricionistas e também por especialistas que reconhecem esse modo de tratamento e sabem como lidar com ele. Conheça os principais. Hortaliças verdesAlimentos verdes, principalmente os mais escuros, como espinafre, couve, alface e brócolis, são ricos de uma vitamina chamada folato. Ela está agregada juntamente com o complexo B, que previne o desenvolvimento de transtorno mentais. Alguns pacientes depressivos têm o nível de vitamina B12 muito baixo, e isso faz com que os neurotransmissores se desequilibrem e proporcionem o descontrole do humor. Então, comer três vezes ao dia esse tipo de alimento pode ajudar a ajustar o temperamento. Além disso, os talos dessas hortaliças possuem dois elementos chamados lactucina e lactupircina, que atuam em nosso corpo como calmantes naturais, fazendo com que os níveis de estresse diminuam. MelElemento da natureza produzido por abelhas, ele ajuda na produção de serotonina, o hormônio mais conhecido do mundo. Ele é quem fica responsável pelo humor, e com pelo menos duas colheres do alimento por dia,

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