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Transtorno alimentar: vamos falar sobre isso?

Combinação de anormalidades biológicas, psicológicas e ambientais contribuem para desencadear a doença, mas tem tratamento! Você conhece o velho ditado: “mente sã, corpo são”? Ele está intimamente ligado a um problema que afeta muitas pessoas: o transtorno alimentar. Essa doença mental é caracterizada por hábitos alimentares irregulares (em excesso ou quase nada), por causa da preocupação com o peso ou o formato do corpo. Para além do desejo de um corpo saudável e do cuidado com a aparência – que é natural, saudável e bom para a autoestima –, os transtornos alimentares trazem uma preocupação doentia com a alimentação e o corpo. O transtorno alimentar é uma doença psiquiátrica que prejudica a saúde física e frequentemente traz problemas no dia a dia e nas relações sociais. Um transtorno alimentar pode acontecer isoladamente em apenas 30% das pessoas. Na maioria das vezes, mais precisamente em 70% das pessoas, o transtorno aparece junto de outros problemas psiquiátricos como ansiedade, depressão, transtorno bipolar, entre outros. Cerca de 5 a 10% das mulheres tem algum tipo de transtorno alimentar, já entre os homens essa taxa é de 0,5 a 1%. Embora seja mais comum em mulheres, o transtorno alimentar pode se desenvolver também em homens. Além disso, pode se manifestar durante qualquer fase da vida – infância, adolescência ou vida adulta. Porém, é mais comum acontecer durante a adolescência ou na idade adulta jovem. Causas O transtorno alimentar acontece por dois principais motivos: descontrole dos impulsos ou por distorção na autoimagem. Assim como outras doenças, há uma combinação de fatores biológicos, psicológicos e ambientais. Juntos, eles desencadeiam um transtorno alimentar. Neste sentido, vale citar alguns fatores que podem predispor, desencadear e/ou manter o transtorno. São eles: 1. Problemas de relacionamento em família; 2. Rigidez ou expectativa excessiva dos pais na educação dos filhos; 3. Estresse grave materno no período pré-natal; 4. Diagnóstico de outras doenças psiquiátricas, como depressão, ansiedade e transtorno de personalidade; 5. Baixa autoestima; 6. Autocrítica em excesso; 7. Necessidade pessoal de adequação a padrões de estética ou beleza; 8. Abuso de substâncias químicas (álcool e drogas); Os sintomas e consequências dessa doença psiquiátrica podem ser fatais se não forem tratados. A boa notícia é que existem tratamentos eficazes. Para que o tratamento seja eficaz é de grande importância que ele seja feito especificamente para o tipo de transtorno apresentado, ao mesmo tempo em que sejam tratados também os outros quadros que frequentemente aparecem junto do transtorno. Portanto, é essencial que o profissional de saúde mental faça uma investigação detalhada e ativa para identificar todos os sintomas que possam caracterizar de forma mais específica o transtorno alimentar, bem como outros quadros que possam estar associados. Confira os três tipos de transtornos alimentares mais comuns e seus sintomas: 1. Anorexia Nervosa Você já ouviu falar? Esse tipo de transtorno alimentar leva a mulher ou o homem a ter um medo obsessivo de ganhar peso. A pessoa se recusa a manter um peso corporal saudável porque adquire uma percepção irreal da sua imagem. Infelizmente, o que acaba acontecendo é que muitos limitam fortemente a quantidade de comida que consomem e se consideram sempre com sobrepeso, mesmo estando nitidamente (para os outros) abaixo do peso. Esse limite de comida é no sentido literal da palavra: a pessoa, praticamente, para de comer ou ingere algo irrisório apenas para se manter de pé. A Anorexia pode resultar em efeitos devastadores para a saúde, como danos cerebrais, insuficiência de múltiplos órgãos (devido à falta de nutrientes), perda óssea, dificuldades cardíacas e infertilidade. O risco de morte também não é descartado. 2. Bulimia Nervosa Diferentemente da Anorexia, a Bulimia é caracterizada pela compulsão alimentar, quando a pessoa come repetidas vezes durante o dia (muitas vezes mesmo). Depois, ela tenta compensar esses excessos com vômitos forçados, exercícios excessivos ou o uso frequente de laxantes ou diuréticos. Seja mulher ou homem, pacientes que sofrem de Bulimia, geralmente, apresentam medo extremo de ganhar peso e se sentem gravemente infelizes com o tamanho e forma do corpo. E detalhe, o ciclo de compulsão e purgação (ato de colocar o alimento para fora) é, tipicamente, realizado em segredo. Isso cria, inclusive, sentimentos de vergonha, culpa e, cada vez mais, a falta de controle. Entre os efeitos da Bulimia estão: problemas gastrointestinais, desidratação grave e dificuldades cardíacas – tudo como resultado de um desequilíbrio eletrolítico. Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica Aqui, neste terceiro tipo, é importante ressaltar que as pessoas que sofrem dessa doença, frequentemente, perdem o controle sobre sua própria alimentação. Mas, como assim? Elas comem excessivamente, em pequenos espaços de tempo. Porém, diferentemente da Bulimia, o Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica não apresenta episódios de compulsão seguidos por comportamentos compensatórios. O paciente pode adquirir obesidade e alto risco de desenvolver outras condições, como doenças cardíacas, por exemplo. Mulheres e homens que lutam contra esse distúrbio também podem enfrentar sentimentos intensos de culpa, angústia e constrangimento relacionados à compulsão alimentar. Como resultado, acontece a progressão do transtorno alimentar. Se você se identificou com alguma informação, procure por um médico psiquiatra e peça ajuda. Com uma avaliação de diagnóstico assertiva e tratamento adequado existe uma grande probabilidade de recuperar o controle sobre a alimentação e ter uma vida mais saudável, livre e feliz! Sua saúde merece atenção e você também! * Informações baseadas no estudo: Keski-Rahkonen A, Mustelin L. Epidemiology of eating disorders in Europe: prevalence, incidence, comorbidity, course, consequences, and risk factors. Curr Opin Psychiatry. 2016 Nov;29(6):340-5. doi: 10.1097/YCO.0000000000000278. PMID: 27662598.

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Depressão, 10 alimentos que auxiliam no combate à doença

Depressão, 10 alimentos que auxiliam no combate à doença

A depressão é o grande mal do Século, e acomete aproximadamente 10% da população mundial, segundo dados estatísticos da Organização Mundial da Saúde (OMS). É uma doença que pode ser leve, moderada ou grave, e necessita de tratamento. Somente no Brasil, mais de 12 milhões de pessoas sofrem com a doença, e ela é considerada uma deficiência relacionada a transtornos afetivos. Seu CID (código internacional de doenças) é o 10 e possui diversos níveis. Atualmente existem muitas formas de tratamento para a depressão, desde o uso de medicação, até medicinas alternativas e alimentação, e é o ponto qual falaremos hoje. Você é o que você come, e a comida te transforma. Para saber mais sobre alimentação para depressão, leia o artigo a seguir. A depressão nos dias atuais Podemos dizer que a depressão é o oposto da vitalidade, da vontade de viver e teruma vida feliz O quadro depressivo pode ser caracterizado por alterações corporais biológicas, físicas e psicológicas, mudando as vivências do indivíduo e a forma de encarar a vida e a realidade que o rodeia. Há muitos tipos de depressão, como a aguda, a crônica, a resistente e afins, porém, independente do estado em que se encontra, irá apresentar sintomas relacionados a essa enfermidade, em mais ou menos intensidade. São eles: Tristeza profunda Agressividade Mal-estar físico e psíquico Angústia Ansiedade Sensação de perda e vazio Falta de energia vital Baixo autoestima Incapacidade de sentir prazer na vida Mudanças de temperamento O paciente pode sentir todos esses sintomas ou somente poucos, em diferentes níveis. Alguns são mais leves que outros, mas as pessoas que possuem uma gravidade neste tema podem chegar a cometer suicídio. A depressão é uma condição psicopatológica muito séria e causa limitação no ser, e em todos os casos requer algum tipo de tratamento apropriado, seja com psicoterapia, medicamentos e outros. Causas As causas da depressão podem ser diversas, mas a maioria delas é quando existe um fator hereditário, quando a pessoa faz abuso de substâncias ilícitas ou quando sofre perdas e traumas muitos fortes, seja qual for a sua idade ou condição. É possível também desenvolver a depressão relacionando os fatores ambientais, comportamentais e afetivos no meio que o paciente vive, afetando diretamente seu psicológico. Níveis Como sabemos, há vários graus, formas e níveis de depressão, e cada um deles possui um tratamento específico para cada caso, que deve ser estudado e analisado detalhadamente, para assim proporcionar resultados certeiros. Existe uma pontuação para classificar o caso como leve, moderado ou grave, e hoje é possível procurar profissionais, seja em uma plataforma online ou fisicamente, que utilizem uma ferramenta profissional de avaliação utilizada em pesquisas científicas, para determinar a gravidade da depressão com precisão. Desse modo, é possível estabelecer parâmetros e objetivos de avaliação e precisão para a decidir o melhor tratamento. Assim, se a depressão for leve, moderada ou grave, será mais fácil de cuidá-la. Lembrando que se o quadro não for brando, o uso da medicação não será sempre necessário, e outros tratamentos entrarão em ação, como por exemplo, a alimentação especial, para ajustar a forma de enxergar a vida e de como lidar com o universo onde vivemos. Mas lembre-se, é preciso fazer um teste especializado para entender o grau da depressão, para assim garantir a melhor forma de tratamento e remissão da doença. Má alimentação e depressão Nossos hábitos alimentares são extremamente importantes para o corpo e para mente Há muito tempo, cientistas, pesquisadores e universidades de renome do mundo inteiro, como por exemplo a Universidade de Melbourne e a revista científica The Lancet Psychiatry pesquisam a atuação da alimentação para depressão e seus sintomas. Nos processos de estudo, compostos por variados alimentos, a redução de desenvolvimento da depressão e outros diversos transtornos mentais foram de até 35%, somente administrando uma alimentação com quantidades limitadas de alimentos e combinações ricas em vitaminas. Sim, existem alimentos para a ansiedade e depressão que ajudam o resgate de vitaminas e minerais e atuam na produção de serotonina, combatendo problemas de saúde e auxiliando a alimentar o cérebro com triptofano, magnésio, cálcio, vitamina B6 e ácido fólico. Quando comidas com esses elementos são ingeridas, elas interferem em nosso organismo, assim como comidas que podem o intoxicar, como as industrializadas, gorduras e carboidratos em excesso. A alimentação balanceia o corpo, que assim, trabalha para ajustar a mente. Tudo está interligado, basta entender, respeitar e ouvir o que seu corpo fala. Mas, é importante lembrar que somente comer bem, não irá te curar de uma depressão, mesmo ela sendo leve. É necessário mudar a sua alimentação e também fazer psicoterapia o tempo que necessitar. Saiba mais a seguir sobre os principais e mais apropriados tipos de alimentos que devem ser incluídos em uma alimentação. É importante ressaltar que eles podem ser ingeridos por quem está depressivo, quem não está e quem quer evitar quaisquer problemas relacionados. Confira abaixo. Alimentos que ajudam na prevenção da depressão Há muitos alimentos para depressão e que a ajudam a ser combatida, mas para isso, é necessário revisar e modificar alguns hábitos alimentares, caso não tenha os elementos que falaremos em seu cardápio frequentemente. A introdução dessas porções de alimentos saudáveis pode ser indicada por nutricionistas e também por especialistas que reconhecem esse modo de tratamento e sabem como lidar com ele. Conheça os principais. Hortaliças verdesAlimentos verdes, principalmente os mais escuros, como espinafre, couve, alface e brócolis, são ricos de uma vitamina chamada folato. Ela está agregada juntamente com o complexo B, que previne o desenvolvimento de transtorno mentais. Alguns pacientes depressivos têm o nível de vitamina B12 muito baixo, e isso faz com que os neurotransmissores se desequilibrem e proporcionem o descontrole do humor. Então, comer três vezes ao dia esse tipo de alimento pode ajudar a ajustar o temperamento. Além disso, os talos dessas hortaliças possuem dois elementos chamados lactucina e lactupircina, que atuam em nosso corpo como calmantes naturais, fazendo com que os níveis de estresse diminuam. MelElemento da natureza produzido por abelhas, ele ajuda na produção de serotonina, o hormônio mais conhecido do mundo. Ele é quem fica responsável pelo humor, e com pelo menos duas colheres do alimento por dia,

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